António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A passagem do tempo
É certo, que à medida que os anos vão passando, vamos perdendo o romantismo…
Em compensação, porém, vamos ganhando realismo e reumatismo!..
A passagem do tempo não passa, por conseguinte, quase que apenas de uma mera questão fonética…
Não tenho dúvidas de que vou entrar no céu... E não tenho nenhum amigo que conheça o São Pedro, ou o porteiro...
Vai ser por mérito próprio...
Que foi o que sempre me deu gozo, nesta minha já longa existência!...
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Faz anos Agostinho???
ResponderEliminarEstou na Figueira, que tal uma bejeca um destes dias???
Ana
Neste momento, estou fora da Figueira. Só vou estar por aí a partir de sexta-feira próxima. Convite aceite com todo o gosto para a bejeca, apesar de esta não ser altura de fazer anos...
ResponderEliminar