5% de «Erros e omissões» podem atrasar arranque da obra
A questão das obras de requalificação do Mercado Municipal voltou à última reunião de Câmara, esta terça-feira, com Miguel Ameida (PSD) a propor uma reunião entre os técnicos e responsáveis da autarquia envolvidos no processo, a realizar no CAE e aberta aos comerciantes e à população em geral. “Para esclarecer de vez todos os interessados”, explica, criticando o movimento anónimo «M» por ter “sujado as ruas à sua vontade”. Daniel Santos, pelo Movimento Figueira 100%, mostrou-se relutante em concordar com uma medida “que surge na sequência de panfletos anónimos”, e o presidente da autarquia, João Ataíde, lembrou os momentos de esclarecimento já realizados. “Temos seguido esta prática, que me parece boa, de dar publicidade aos projectos quando temos todos os elementos”, afirmou. “Ainda este mês, princípios de Outubro, esperamos adjudicar o projecto; estamos a ultimar a apresentação e depois então poderemos calendarizar isso”, disse o edil.
Mas este desfecho poderá vir a não ser tão rápido. Já na recta final da sessão, o director do Departamento de Urbanismo explicou que pelo menos duas das empresas candidatas à adjudicação da obra encontraram um desvio significativo de valor na medição de uma estrutura: os cerca de 1.000 kg que a equipa projectista da autarquia registara eram, afinal, mais de 60.000 kg. Este e outros “erros e omissões”, frequentes em obras, representam nesta empreitada em particular um valor considerável: 240.000 euros, cerca de 5% do valor total. Apesar de tudo, considerou o director de departamento, antes a detecção “agora do que em fase de obra, seria um desastre”. Mas, encontrado o erro, foi preciso decidir o que fazer. “Optámos por tentar acomodar este valor nas propostas dos concorrentes, não alterando o valor-base da empreitada”, explicou o responsável do Urbanismo. “Mas há um risco”, admitiu. Se o valor em questão não for assumido nos orçamentos apresentados no concurso que está a decorrer até 29 deste mês, “terá de se fazer novo concurso”.
Mercado provisório duas semanas antes do previsto
A construção da estrutura que albergará provisoriamente o mercado municipal já foi adjudica, e o prazo previsto para a execução, de oito semanas, poderá ficar reduzido a seis. A alteração deriva da opção por fundações pré-fabricadas, e não betonadas. Os serviços técnicos da autarquia já fizeram os trabalhos iniciais, estando o tereno pronto para a obra.
Via jornal O Figueirense
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