"Não gosto de mosquitos. São seres horríveis. Têm não sei quantas patas, asas, um bico em forma de palha que usam para chupar o sangue das pessoas - tal como certos governantes deste país. Perdoem-me o desvio – e não têm alma. Não acredito que tenham alma. São repugnantes, irritantes, chatos, aborrecidos e mais uma quantidade de sinónimos que não vou escrever para não me perder em insultos.
Não tenho pena dos mosquitos. Tenho pena das moscas, apesar de saber que há por aí muita merda espalhada. Mas a merda de hoje – apesar de em maior quantidade – vale menos de metade da merda de outros tempos. Tenho pena das traças, apesar de haver cada vez mais roupeiros cheios e carteiras vazias. Tenho pena que se percam nas florestas de livros que as pessoas de hoje não lêem. A ignorância é uma bênção, e ao que parece as traças estão condenadas ao abismo da sabedoria. Não tenho pena nenhuma dos mosquitos. Vampiros de não sei quantas patas que se aproveitam do sangue alheio."
Ler crónica completa via Os Filhos do Mondego
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.