António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 26 de junho de 2011
4 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Agostinho tem lá paciência. Fica lá tu com o calor que isto causa é muita sêde. No nosso tempo matar a sêde era no ; Guedes, na Srª Maria, no Arnaldo porque na SrºMaria do Caixote erea só sandes de atum e nem podiamos falar às meninas.
ResponderEliminarQue saudades eu tenho daquelas sandes... e do prato de sopa.
obrigado pelas belas recordações... já agora, não esquecer as matraquilhadas...
ResponderEliminarAi xôr Aguestinho, ca desabergonhado o xôr tá.
ResponderEliminarTenha mazé juijinho e deixe-xe de maluqueiras, home.
Que saudades das sandes de atum marca "Maria do Caixote". Do prato de sopa não posso falar, porque ia almoçar a casa.
ResponderEliminarE os verdinhos à pressão no Arnaldo. E as imperiais e os matraquilhos no Guedes. Como é bom recordar estes tempos.
Gostei deste bocadinho!
Quanto à rapariga dêem-lhe um copo de três para lhe tirar os calores.