António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Otelo ainda consegue surpreender!..
"Se soubesse como o país ia ficar, não fazia a Revolução", afirmou Otelo ao jornal Público!..
Então, o 25 de Abril não acabou com uma ditadura que já durava há 48 anos?..
Como é: a Liberdade não é importante?..
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Talvez o discurso correcto do Senhor COPCON seria de dizer que se soubesse o que sei hoje não teria tomado as decisões que tomei após o 25 de Abril, nomeadamente a traição a Vasco Gonçalves e Costa Gomes.
ResponderEliminarContudo, temos que o desculpar... são coisas que se dizem num contexto...
ResponderEliminar;))
anamar
ResponderEliminarUm revolucionário que trai a sua própria revolução jamais terá perdão