António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 30 de março de 2011
25 de Abril de 2011
Eu, com o devido respeito pelo Capitão de Abril, compreendo como é que um Estado de Direito democrático resultante do 25 de Abril tem vergonha de assinalar o dia "inicial e limpo" (como diria a Sophia de Mello Breyner), desse mesmo Estado democrático.
Basta-me olhar, para quem passados 37 anos, ocupa as posições cimeiras da democracia portuguesa.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
O patriotismo já acabou.
ResponderEliminarSe não repare-se; valeu a pena o D.Afonso Henriques andar à espadeirada para formar o Condado Portucalense? Eramos independentes,crescemos e continuámos independentes: mas já não somos,enterraram a nossa moeda,e passámos a ser europeus. O 25 de Abril,também uma conquista,não tardará a ficar no esquecimento,e dada como inutil.Quem viver verá,e alguns com bastante mágoa.