Sobrevivemos, neste cantinho à beira-mar plantado, numa espécie de Nottingham dos tempos modernos.
Evidentemente, que sem Robin Hood, embora nos queiram fazer crer que ele está prestes a chegar e tem nome (Pedro Passos Coelho).
Sobrevivemos, portanto, num esquema maquiavélico de rotatividade entre duas organizações promotoras de oportunismos e tachos, com o supremo requinte de malvadez de nos quererem fazer acreditar que somos nós, os pelintras, os descamisados, os explorados, os vilipendiados, enfim, o povo, que os escolhemos.
O povo escolhe... Mas sem critérios de qualidade ou exigência democrática, cívica e política. Escolhe, como opta por uma marca de sabonete depois de bombardeado pela publicidade. Escolhe em manada. Tudo ao monte e fé em Deus.
Este País, que é o meu, mais parece uma pocilga mal frequentada suja e cada vez mais mal cheirosa.
Sobretudo, o que para mim é o mais grave, com o futuro fortemente comprometido...
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