António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Já se esqueceram?...
Não há nada como ter alguém que viesse interromper os direitos de quem trabalha!..
Não há nada como ter alguém que faça a caridade de controlar os esfomeados!..
Não há nada, como era antes do 25 de Abril de 1974, quando os trabalhadores eram subservientes, cordatos e dóceis, a curvarem-se respeitosamente e a tirarem o boné quando o patrão passava!..
Esse Portugal, para onde nos querem fazer retornar, existiu mesmo...
Apenas há 36 anos atrás!..
Já se esqueceram?..
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Como sabemos também, nem todos os trabalhadores neste País foram subservientes, concordatos e dóceis, nesses tempos referidos mas, essa tentativa para que assim fosse existiu.
ResponderEliminarUm abraço.