António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A falar claro é que a gente se entende...
Sim senhor, haja alguém que diga publicamente o que satisfaria, em plenitude, os empresários portugueses.
Já agora vou dar uma modesta achega: para além do que referiu o empresário Nuno Ribeiro, gostaria de acrescentar que as empresas não sendo pais e, muito menos mães, de ninguém e tendo como objectivo o lucro e a sustentabilidade, este mesmo senhor e toda a classe empresarial, para lá dos subsídios a fundo perdido que mamam ao estado, isto é, a todos nós, devia cobrar aos trabalhadores para poderem trabalhar nas suas empresas, tamanha é a honra e o superior privilégio de trabalhar para tão magnânimo tecido empresarial!.. Tanto mais, que há sempre um risco, calculado é certo!..
Todavia, contratar pessoal, apesar de ser um risco calculado, pode eventualmente trazer prejuizo, mas pode igualmente ser muito lucrativo. E, nesta segunda hipótese, os funcionários beneficiariam algo?.. Ou continuariam a levar a mesma vida miserável que sempre tiveram?..
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
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É que alguns, nem o mínimo merecem!
ResponderEliminarEste costas direitas deve ter a espinha torta... ou quebrada...
ResponderEliminarManel Piriquito
Concordo plenamente que devam pagar para ter a honra de trabalhar para tão elevada gente. Então que havia de pagar os custos da electricidade, da água e do papel higiénico que o trabalhador consome?
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