António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Ele sabia muito bem em que é que estava a participar quando obteve 140% de lucro...
ResponderEliminarAbraço
Ai não que não sabia...
ResponderEliminarO homem é coerente. Lembram-se de ele, quando 1.º ministro, promover a "sociedade de sucesso", que não era mais que a velha teoria de que os fins justificam os meios? Infelizmente a moda pegou e ainda hoje há quem atinja o "sucesso" subindo pela faca espetada nas costas do colega. Ele agora declarou que entregava o dinheiro ao banco e só pedia que rendesse o mais possível, isto é, atingisse o sucesso, não sabia nem lhe interessava como. Processos limpos? Tráficos diversos? Não sabe nem quer saber! Isto não é coerência?
ResponderEliminar