domingo, 31 de outubro de 2010

Dias de governação...

Aqui,  já deixei a minha impressão pessoal da parte a que assisti desta reunião.
Acabei de ler outra opinião. Concordo com João Vaz quando escreve:
"A sessão foi algo longa e um pouco maçadora, há que repensar a forma como se expõe ideias e objetivos. Contudo, a repetição deste tipo de intervenções faz todo o sentido."
P.S. - 
Depois de ouvir, durante quase três (3) horas, sem direito a perguntas,  o presidente Ataíde, os vereadores Carlos Monteiro, Isabel Cardoso e António Tavares, não tive paciência para mais e vim-me embora perto da meia noite...
Lamento, mas já não tenho pachorra, nem cu, para aturar o amadorismo de quem deveria ser profissional e eficaz.

7 comentários:

  1. O blogue "O Ambiente da Figueira da Foz" diz que:
    "Estranhei que alguns autores de blogs da nossa praça, presentes na sessão, também não tivessem tido a capacidade de se levantar e dizer aquilo que muitas vezes escrevem. Fica-me a ideia que na hora da verdade, os críticos se remetem a um comprometedor silêncio, têm medo da democracia aberta e do microfone ?"
    Por outro lado é aqui dito que não havia direito a perguntas. Não percebo. Afinal de contas havia ou não direito à intervenção pública? E se não havia ou que é que as pessoas lá estavam a fazer?

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  2. Como escrevo no post.
    "Depois de ouvir, durante quase três (3) horas, sem direito a perguntas, o presidente Ataíde, os vereadores Carlos Monteiro, Isabel Cardoso e António Tavares, não tive paciência para mais e vim-me embora perto da meia noite...
    Lamento, mas já não tenho pachorra, nem cu, para aturar o amadorismo de quem deveria ser profissional e eficaz."
    Decorridas quase três horas, depois de ter falado o presidente e a vereação executiva, deram a palavra a mais um orador, presumo que técnico da câmara. Foi quando me levantei e abandonei a sessão. Até esse momento, ninguém informou que havia direito a colocar questões por parte do público.
    Porque não informaram os munícipes em geral e em devido tempo, logo no início, das regras em que iria decorrer este encontro com a populalação figueirense?...
    Nem todos eram sócios, militantes, simpatizantes, ou simples avençados... Foram lá, apenas, por mim falo, para ser informados e esclarecidos?..
    Ou esta reunião que, presumo, se destinava à população figueirense, em geral, regulava-se pelo regimento das reuniões camarárias?

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  3. Permitam-me o esclarecimento:
    1. No próprio cartaz do evento estabeleceu-se uma fase de debate.

    2. Na fase de perguntas e respostas, que começou duas horas depois do inicio da sessão, às 23h30, e não três como se diz aqui. Houve cinco intervenções pelo menos, e nenhuma de técnicos da Câmara. A primeira delas foi do dr. Miguel Amaral, a última do dr. Tocha Coelho, ambos foram críticos em relação à Câmara.
    Não houve intervenções de técnicos da Câmara.

    3. Qualquer cidadão foi livre de intervir.

    João Vaz

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  4. Vamos ser sérios?
    Vou citá-lo, senhor João Miguel Vaz:
    "A sessão foi algo longa e um pouco maçadora, há que repensar a forma como se expõe ideias e objetivos".
    Foi o senhor que o escreveu no seu blog, não fui eu. Ok?
    Depois, eu já não tenho dúvidas sobre este executivo. Por exemplo, falemos das empresas municipais, que é um assunto que deveria interessar aos figueirenses. Num universo global de endividamento camarário de 90 milhões, representam mais de 20 milhões de euros de endividamento senhor engenheiro.
    Porquê e para quê senhor engenheiro?..
    Considera isso despiciendo?
    Por exemplo a FGT. Na oposição os vereadores do PS defendiam a sua extinção, “era um fardo para o orçamento municipal”, segundo o vereador António Tavares em 2009 (Jornal O Figueirense em 30/04/2009).
    Agora, tudo mudou. Fala-se em reestruturação, lá para 2011!..
    Veremos, como diz o ceguinho, que sou eu, naturalmente!...
    No passado recente, para justificar tamanho desperdício de recursos concelhios, dizia-se que era a incompetência!.....
    Como entender, então, que este executivo, passado um ano, continue sem saber o que fazer e continue a trilhar o mesmo percurso?
    Um ano “para arrumar o presente (passado recente, presumo eu), preparar o futuro”, não considera que já foi tempo de mais?..
    Quando é que mudamos a página?...
    Isso é que é importante senhor engenheiro.
    Mais minuto, menos minuto, gasto com conversa da treta não!..
    Aliás, ao fim e ao cabo, a homilia da passada sexta feira, não passou de uma ganda treta, por parte de quem a promoveu, e uma enorme estopada, para quem teve a infeliz ideia de lá se ter deslocado, por que apenas pretendia ficar esclarecido sobre o que se passa no seu concelho.
    A mim não me apanham mais. Farto de propaganda ando eu.

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  5. Caro Agostinho,

    A realidade ultrapassa-o pela esquerda. Queixou-se que não houve tempo para perguntas e debate...mas agora o assunto é outro, passou à FGT, tentando encontrar contradições no que se disse e naquilo que se faz agora.
    A FGT de facto já não é o que era, acabou o desmando: reduziram-se em 6x os gastos. A extinção de empresas com dívidas a terceiros não se faz de um dia para o outro. Senão ...ficariam os credores a "ver navios".
    Mas isso, não parece interessar-lhe.

    Lamento que não consiga articular um pensamento alternativo ou uma crítica construtiva, para além da espuma das notícias e do sensacionalismo dos títulos de jornais. Limita-se a um "bota abaixo" que em nada contribui para a resolução dos problemas.

    Parece-me que no passado sábado teve uma boa ocasião para fazer perguntas sobre as empresas municipais, mas não foi capaz de o fazer, não questionou, não perguntou aos responsáveis o que queria saber. É pena.

    Cumprimentos,
    J. Vaz

    PS: Essa coisa do "senhor engenheiro" é passado, parece-me uma frase do antes do 25 de Abril. Pelo menos para mim, já não há "os senhores engenheiros....!" Há pessoas, senhores e senhoras, todas elas com defeitos e virtudes.



    P.S:

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  6. Mais uma vez vou ser vencido pelo cansaço...
    Cumprimentos

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  7. Agora percebo bem o tom negro/nocturno do novo símbolo que a autarquia escolheu. A sessão de perguntas e respostas com o Executivo tem, digamos assim, um horário pós-pós laboral(bota-abaixo). São as chamadas perguntas/respostas pela calada da noite (bota-abaixo) numa sessão de pura propaganda política (bota-abaixo).

    Não compreendo a angústia do ex-vereador com as críticas e o bota-abaixo. Basta ir aos arquivos de alguns bloggers de inspiração socialista, para ver o que é bota-abaixo.

    Precisamente por antever grandes doses de bota-abaixo e dada a sua inexequibilidade, aposto que o ex-vereador foi contra grande parte das promessas eleitorais com que o Partido Socialista ganhou as eleições.

    Por falar em bota-abaixo, não sei se o ex-vereador ainda considera o asfaltar de estradas e ruas como "obra", como no tempo em que era Oposição. Ou se, pelo contrário, as aspas nas obras só se utilizam conforme se quer "bota-abaixar" ou "lamber botas".

    Quanto às obras propriamente ditas, parece que vão ser platónicas: os munícipes que tentem ver as suas imagens através de sombras - qual Alegoria da Caverna - porque segundo se diz de forma despudorada, as mesmas não vão sair das trevas nem ver a luz do dia. Podiam era ter dito isso antes das eleições. Isso sim, era capaz de evitar algum "bota-abaixo".

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