Constituição da primeira Assembleia de Freguesia de São Pedro
A partir da esquerda: Rui Moura, António Agostinho, Manuel Capote, Francisco Curado, Domingos Laureano, Carlos Lima, António Russo, Manuel Rodrigues, Carlos Azevedo
A partir da esquerda: Rui Moura, António Agostinho, Manuel Capote, Francisco Curado, Domingos Laureano, Carlos Lima, António Russo, Manuel Rodrigues, Carlos Azevedo
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Todas estas fotos têm 25 anos. Algumas destas pessoas já não estão entre nós.
Decorrido um quarto de século, recordo o que foi, para mim, navegar na política, durante 4 anos, num mar completamente desconhecido, encapelado e bravio, numa pequena embarcação completamente desprotegida e descoberta.
Recordo as noites e dias em que tivemos de remar contra ventos, marés e obstáculos de toda a ordem e a pequena embarcação descoberta e frágil, parecia que não se mexia, como se o fundo lodoso a mantivesse presa.
Recordo o calor, o vento, a secura, umas vezes. Outras, recordo a falta de meios de toda a ordem, que obrigaram a baldeações constantes para manter a pequena embarcação, totalmente descoberta, a navegar, muitas vezes somente com um remo à popa...
Recordo os momentos complicados e difíceis porque passámos, que nunca nos desanimaram.
Recordo uma grande realização: logo no primeiro mandato, ter-se conseguido construir o edifício sede da Junta de Freguesia.
É da mais elementar justiça recordar que, isso, só foi possível, porque o primeiro Presidente da junta de Freguesia de São Pedro se chamou Domingos São Marcos Laureano.
Recordo, sobretudo, a frescura, a força, o entusiasmo da juventude, o voluntarismo que eu, então, tinha para dar e vender. Recordo a teimosia e a determinação, que nos permitiu sobreviver ao mar encapelado, bravio e traiçoeiro, ao céu que, por vezes, parecia que nos ia cair em cima e, também, aos homens e mulheres desta Terra, que é a minha, que não faziam a mínima ideia das dificuldades quotidianas vividas por quem estava a ser o sujeito da história de uma realidade nova para todos covagalenses - eleitos e eleitores.
Recordo o optimismo, que nos levou às alegrias, mas que nos ajudou igualmente a enfrentar os perigos e as armadilhas.
Recordo que para andar em frente, tínhamos a convicção triunfante de termos a força da razão e da vida, tudo numa mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Recordo a memória do engº. Aguiar de Carvalho, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, nesse já distante ano de 1986, com o qual sempre mantivemos um diálogo colaborante, sereno e profícuo, apesar da escassez de recursos que, na altura, também já existiam na Figueira...
Recordo, finalmente, acima de tudo, 4 anos da minha vida que valeram a pena.
Decorrido um quarto de século, recordo o que foi, para mim, navegar na política, durante 4 anos, num mar completamente desconhecido, encapelado e bravio, numa pequena embarcação completamente desprotegida e descoberta.
Recordo as noites e dias em que tivemos de remar contra ventos, marés e obstáculos de toda a ordem e a pequena embarcação descoberta e frágil, parecia que não se mexia, como se o fundo lodoso a mantivesse presa.
Recordo o calor, o vento, a secura, umas vezes. Outras, recordo a falta de meios de toda a ordem, que obrigaram a baldeações constantes para manter a pequena embarcação, totalmente descoberta, a navegar, muitas vezes somente com um remo à popa...
Recordo os momentos complicados e difíceis porque passámos, que nunca nos desanimaram.
Recordo uma grande realização: logo no primeiro mandato, ter-se conseguido construir o edifício sede da Junta de Freguesia.
É da mais elementar justiça recordar que, isso, só foi possível, porque o primeiro Presidente da junta de Freguesia de São Pedro se chamou Domingos São Marcos Laureano.
Recordo, sobretudo, a frescura, a força, o entusiasmo da juventude, o voluntarismo que eu, então, tinha para dar e vender. Recordo a teimosia e a determinação, que nos permitiu sobreviver ao mar encapelado, bravio e traiçoeiro, ao céu que, por vezes, parecia que nos ia cair em cima e, também, aos homens e mulheres desta Terra, que é a minha, que não faziam a mínima ideia das dificuldades quotidianas vividas por quem estava a ser o sujeito da história de uma realidade nova para todos covagalenses - eleitos e eleitores.
Recordo o optimismo, que nos levou às alegrias, mas que nos ajudou igualmente a enfrentar os perigos e as armadilhas.
Recordo que para andar em frente, tínhamos a convicção triunfante de termos a força da razão e da vida, tudo numa mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
Recordo a memória do engº. Aguiar de Carvalho, o Presidente da Câmara da Figueira da Foz, nesse já distante ano de 1986, com o qual sempre mantivemos um diálogo colaborante, sereno e profícuo, apesar da escassez de recursos que, na altura, também já existiam na Figueira...
Recordo, finalmente, acima de tudo, 4 anos da minha vida que valeram a pena.
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