sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vou pensar em voz alta...

Isto, não será, apenas, um claro problema de açambarcamento que não deixa espaço aos privados?..
Então, porque é que na Figueira não se deixa funcionar, simplesmente, o mercado do entretenimento?..
Sinceramente, uma câmara e um vereador do pelouro com esta dinâmica de defesa do interesse público e esta clara aposta na diversão dos indígenas merece, no mínimo, reconhecimento público!..
Só que, a meu ver, o papel principal das Câmaras, é gerir o território, providenciando os investimentos necessários à melhoria das condições de vida dos seus habitantes.
Claro que, como sabemos, o dinheiro público extorquido legalmente aos cidadãos, é um recurso escasso que merece utilização racional e merecedora de critérios de estrita necessidade e interesse colectivo.
É claro, que se pode sempre argumentar, como aliás tem acontecido ultimamente, que a autarquia não gasta dinheiro...
Como se vê, neste caso concreto, é mais uma inverdade. A autarquia tem de possuir pessoal e meios adequados à função, cujos custos fixos absorvem uma parte substancial do seu orçamento.
Isto, sou só eu a pensar em voz alta. Asseguro que não pretendo lançar nenhuma suspeita infundada, muito menos, o que seria algo, digamos assim, até, desagradável, colocar em causa a credibilidade dos meus escritos!...

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