António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 27 de junho de 2010
Futebol ou fraude?..
Hoje, de tarde, ao entrar num café da Cova-Gala, tive oportunidade de ver um roubo: um golo marcado por um jogador inglês, nítido e legal, foi incompreensivelmente anulado. Beneficiada, foi a selecção da Alemanha.
Há pouco, através deste blogue, fiquei a saber que houve “outro golo falso no "Mundial". Depois da Alemanha, agora foi a Argentina a contemplada. Uma vergonha que ameaça tomar proporções gigantescas.”
5 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
O Carlos Queirós é que tem razão!
ResponderEliminarNós temos que começar a hablar...tambien...lolix
À pouco, através...
ResponderEliminarNão é assim.
É Há pouco, etc, etc.
Afinal a nossa arbitragem não é assim tão má. Ou será que no Mundial também por lá andam apitos amarelos?
ResponderEliminarÀ pouco ou há pouco?
ResponderEliminarHá pouco...
À ou há? Quando se trata de expressões de tempo, usamos “há”. O verbo haver, entre outros sentidos, serve para expressar tempo.
Já “à”, contracção da preposição “a” com o artigo definido “a” serve sobretudo à expressão de lugar.
Assim:
Há pouco, através deste blogue, fiquei a saber que houve “outro golo falso no "Mundial, é que deve ficar.
Obrigado anónimo António pela correcção da distracção.
Nota: este comentário de um anónimo foi publicado a título excepcional.
Caro Rogério, tenho visto muito pouco deste mundial, mas por aquilo que vou lendo aqui e ali, as arbitragens têm sido um desastre.
ResponderEliminarGostava, porém, de registar a categoria deste senhor, Aguirre, selecionador mexicano que desvalorizou o golo irregular.
"Não falo sobre as arbitragens. Ao intervalo disse aos meus jogadores para levantarem a cabeça e para continuarem tranquilos. Os árbitros também falham...são humanos", disse o selecionador mexicano.
Isto, sim, é desportivismo. Grande exemplo.
Um abraço.