António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 30 de maio de 2010
A vida real está difícil
É certo que nomeado e não escolhido pelo povo, mas, ainda assim, é um ex-primeiro ministro.
Seria de esperar, portanto, que usasse de alguma parcimónia quando dá entrevistas.
Mas, Santana, mesmo quando ainda não era ex-primeiro ministro, é certo que nomeado e não escolhido pelo povo, nunca foi discreto.
Na passada sexta-feira, em entrevista ao jornal I, classifica-se como um “soldado na reserva” e chega-se à frente para criar alguns embaraços a Cavaco na corrida presidencial.
Por agora, porém, vai dedicar-se a comentar, na SIC, o Mundial de Futebol.
A vida real está difícil...
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
«A vida real está dificil»... E a ouvir o Santana Lopes cansativa.
ResponderEliminarUm abraço.
Uma correcção: o partido ao qual PSL pertence ganhou as eleições e por isso formou governo. Em coligação com o CDS. Foi o povo que escolheu.
ResponderEliminarEm Inglaterra, a mais antiga Democracia do mundo, Gordon Brown e John Major foram PM na mesma situação. A democracia funciona assim.
Se bem me lembro, Santana - e, na altura, poderia ter sido nomeado outro vice do PSD - foi escolhido por Durão, que tinha mais que fazer que aturar os portugueses.
ResponderEliminarBom se isso é a democracia a funcionar!..
Nem digo mais nada.
Os resultados, hoje, estão à vista...
Um abraço