domingo, 9 de maio de 2010

Quem me lixa, também me educa


A memória educa-nos. O que guardamos das nossas experiências e vivências, anos depois, se delas fizermos bom uso, serão úteis.
Quando alguém nos faz passar por uma experiência ou vivência que nos marca, a partir daí, essa pessoa passa a ser parte num processo que, em alguma medida, produziu uma alteração ao curso normal da nossa vida e à formação linear da nossa personalidade.
Daí em diante, continuamos a ser tudo o que fomos até aí, mais o que inscrevemos, como novidade, no nosso registo mental.
“Quem não se sente não é de boa gente”, diz-se aqui pela minha aldeia. Por isso, quando me fazem alguma que me marca mesmo, não consigo retomar as coisas (e a convivência) no ponto imediatamente anterior.
Quem me lixa, também me educa.
Aproveito para agradecer os conhecimentos adquiridos por esta via.

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