António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 29 de maio de 2010
PS...
Confesso, ingénuo como sou, que não acreditava nessa ignomínia, mesmo vinda do PS de Victor Baptista...
Acabei de ler um post, no Rua da Liberdade, que me desfez todas as ilusões. Passo a citar:
“Vítor Baptista e João Portugal: a candidatura socialista de José Elísio à Junta de Freguesia de Lavos, negociada por estes dois políticos, só não foi avante por causa de João Ataíde. Eles não foram negligentes nem incompetentes, o actual Presidente da Câmara é que não quis o acordo.”
Lamento discordar de Paz Cardoso. Isto sim, é que “é o grau zero da política e da credibilidade do partido socialista na Figueira.”
Aquilo que, após as eleições, fizeram a Luís Tovim, sendo grave, foi, apenas, a continuação da falta de respeito que o PS figueirense mostrou ter por si próprio, com o convite feito ao ex-vereador do PSD, José Elísio, para ser o candidato, pelo PS, à Junta de Freguesia de Lavos.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
"a falta de respeito que o PS figueirense mostrou por si próprio".
ResponderEliminarSó uma pequena observação:já vivi em mais algumas cidades portuguesas e conheço outras. De incoerência não se pode acusar os "socialistas", são iguais em todo o lado. A coerência é total, basta ver o estado a que isto chegou.