Segundo li hoje no Diário de Coimbra, "a autarquia figueirense acaba de apresentar a candidatura das Falésias do Cabo Mondego às “7 Maravilhas de Portugal”, uma iniciativa destinada a sensibilizar os portugueses para a necessidade de preservar o património natural do país, que irá decorrer no próximo ano de 2010 – Ano Internacional da Biodiversidade."
O vereador António Tavares, em declarações ao mesmo diário, considera “que esta é também uma forma de chamar à atenção para o problema”.
Agora falta o resto. Cito Soares Pinto (cujo mestrado há cerca de 20 anos, se debruçou sobre a valorização da zona do Cabo Mondego): “a candidatura «deverá valorizar a zona e quando a exploração da Cimpor cessar, deve existir um projecto já feito com antecedência para ser aplicado». Daí que defenda que as acções «têm que ser concertadas com a empresa, para que, assim que terminar a exploração, exista um consenso e projecto para recuperar toda aquela parte que foi modificada pela exploração dos calcários e vocacioná-la para a parte lúdica e científica e não construir algum aldeamento turístico ou hotel», sustentou, defendendo ainda a «recuperação das instalações da Cimpor e todo o resto da exploração mineira e transformar o local numa zona com interesse turístico, científico e didáctico”.
Oxalá, isto seja mesmo realidade. Não só publicidade.
O pior já passou, ou seja, conseguir que o Cabo Mondego fosse elevado à categoria de Monumento Natural.
ResponderEliminarAgora há que levar para a frente o processo (e esta das "7 Maravilhas" poderá ser uma forma de o fazer), mas há que ter a ousadia de ír mais longe,lutando pelo galardão máximo da UNESCO, de Património da Humanidade!
O Cabo Mondego merece-o e só assim conseguirá ser devidamente protegido e aproveitado para fins científicos, culturais e turísticos!