António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
A qualidade de construção dos armazéns do portinho da gala
Mais palavras para quê?...Toda a gente sabe - e não sou eu que o digo - foi o presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d´Oliveira Martins, "que as obras públicas em Portugal são mal geridas". "É no lançamento das obras públicas que existem as raízes da indisciplina". Segundo o mesmo, “o Estado tem de ser profissional neste domínio: tem de ser muito cuidadoso com o dinheiro que é de todos". Os cadernos de encargos têm de ser suficientemente rigorosos e evitar grandes zonas de incerteza, que determinam o desperdício e podem levar à corrupção."
As análises custo benefício "são indispensáveis - tem de haver uma demonstração clara da boa utilização em termos de economia dos recursos"…
Pois…
Actualizado às 23 horas e trinta minutos, de 28.11.09
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
FINALMENTE!Estava a vêr que ninguém se dignava fotografar a linda OBRA!
ResponderEliminarPerdoem a minha ignorância, mas como contribuinte gostaria de fazêr duas perguntas:Será que a obra já foi paga?
Alguém sabe onde pára o empresário que a construíu?
É que como as coisas correm neste PAÍS já não sei nada!
Já agora aproveito para falar nos banhos de lama que os transeuntes levam quando chove, ao tansitarem nos passeios da av. 12 de Julho.
Isto vai muito mau mesmo!
A obra retratada não é o Núcleo Cultural de S. Perdro, mas sim os Armazéns para arrumos de pescadores da Apresto. O dono de obra é o IPTM, a Cãmara simplesmente colaborou com o dono de obra.
ResponderEliminarO falado Núcleo Cultural de S. Pedro ainda não foi sequer adjudicado!