Nestes tempos conturbados e inquietantes que vivemos, a imprensa poderia ser uma mais valia na formação cívica de todos nós.
Numa sociedade civilizada, o grau de cidadania de um povo também se mede pela percentagem dos leitores de jornais, relativamente à população.
Quantos mais jornais vendidos, tanto maior será a consciencialização sociopolítica de um povo e, consequentemente, maior a sua capacidade de exigência democrática, de participação cívica e de decisão política.
Todos sabemos, porém, que a informação vive de audiências, isto é, deixa de fazer sentido e é supérflua sem audiências. Sem audiência, a informação morre. Mas também deixa de ter sentido e é ociosa, a informação apenas vocacionada para as audiências.
Será que por causa das audiências, se tem de matar a informação?
São necessárias audiências para justificar a informação.
Mas a busca das audiências a todo o custo, como se pode verificar no exemplo ao lado, não pode determinar e condicionar a informação.
O espectáculo do sangue, por outras palavras “o recurso sistemático "aos crimes de faca e alguidar" como chamariz desvirtua os jornais e a comunicação social, abafando o trabalho sério de jornalistas que procuram formar e informar”.
Do meu ponto de vista, um jornal a "escorrer sangue", e como sabemos há casos destes na imprensa portuguesa, pode ser tudo menos atractivo e estimulante para a leitura...
Mas, se calhar, estou completamente enganado!...
Este tipo de comportamento jornalístico e humano pode provocar o "instinto da repetição"...
ResponderEliminarMentes "confusas e doentes" objecta-se que estejam longe da "motivação perversa" de actos de desespero cruel...
Esta "publicidade" de "gestos e atitudes" pode ser perigosa para todos...
E na vida que hoje vivemos há motivos de sobra para que este "tipo de notícia", possa ajudar a "pegar de estaca" e alastrar como "acto reflexo" do desespero de quem por aí anda perdido em frustrações dos mais diversos tipos...
Cuidado!!!..não brinquem com o fogo por simples factos de audiências,pois nunca se sabe quando um "translocado" nos pode bater à porta....
Vamos lá ter bom senso e usar a cabeça,sem ter a ideia de que ela só está no corpo humano para "enfeitar"...
Custódio Cruz
A imprensa regional precisa de pensar seriamente na sua ética profissional. Em diversos textos apresenta opiniões, no lugar de informar e tendencialismos! Devem ter aprendido com a Manuela Moura Guedes....
ResponderEliminaré o apêlo puro e simples ao mórbido, aos instintos mais primários,que são aqueles que a maioria do dito zé povinho tem à flor da pele
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