António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 13 de outubro de 2009
“Um animal político”
Mas, já o provou, se perder, não é esse pormenor que o faz desistir.
Gosta do poder pelo poder.
Mais do que exercer os cargos a que se candidata, gosta do poder e das benesses que eles lhe dão.
Mas, se acaso o poder lhe parece fugir, permanece nele o gozo pelo ritual político.
Nunca desiste. Já foi vereador por dois partidos.
Agora, vai ser presidente de junta como independente.
Enquanto a democracia lhe oferecer as devidas doses de protagonismo e mordomias, não serão as derrotas, ou vitórias, a demovê-lo.
As próximas autárquicas ainda vêm longe.
Mas, alguém acredita que o “animal político”, que se chama José Elísio, vai ficar acantonado no “cu de judas” que é a sua freguesia natal?
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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é como os gatos cai sempre de pé
ResponderEliminarjá muitos festejavam o seu enterro politico, mas o animal ainda mexe
cai sempre de pé é como os gatos
ResponderEliminarcai sempre de pé é como os gatos
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