Li hoje nos jornais, que em Aveiro, a implosão do estádio passou de anedota a hipótese real.
A rentabilização do recinto construído para o Euro 2004, por aqueles lados, é uma dor de cabeça sem solução à vista. Perante isto, já há quem admita uma medida radical: deitar abaixo a obra de Tomás Taveira.
Com 30 mil lugares, só nos raríssimos jogos da selecção que lá se realizaram é que o estádio, que orçou os 66 milhões de euros, conseguiu esgotar. Com o Beira-Mar na II Liga, as receitas de exploração não chegam sequer para cobrir os encargos de manutenção, na ordem dos 50 mil euros /mês, quase um milhão de euros/ano.
Entretanto,também li hoje nos jornais, isto acontece num país onde “18 por cento dos habitantes são pobres e a situação tende a piorar”…
Mas pela foto, já conseguiram que toda a zona enormíssima que era para estacionamento e nunca chegou a ser construida nem transitável, fosse aproveitada para a colocação de paineis solares. Quem chegou a lá ir em 2004, sabe onde tinha de deixar o automóvel e a caminhada que tinha de fazer para chegar ao estádio.
ResponderEliminarJoaquim Moreira
portam-se como ricos sem o ser, tanto dinheiro deitado fora. Devia ser proibido por lei os dinheiros do estado apoiar desportos cujos praticantes não sejam amadores
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