Nota de António Agostinho -
Amanhã, domingo, ao final da tarde, o Esperança inaugura o novo piso do Campo Comendador Eduardo Brito.
Depois de Adémia, Brasfemes, Eirense e Souselas, chegou agora a vez da equipa de S. Martinho do Bispo beneficiar do "pacote" dos sete campos sintéticos que estão a ser implementados no concelho de Coimbra.
Quanto à utilidade do dinheiro investido pela Câmara de Coimbra, neste e nos outros recintos, essa é inquestionável. Os atletas do Esperança – um Clube que tal como o Grupo Desportivo Cova-Gala tem uma obra a todos os títulos meritória na formação - vão ter melhores condições e mais qualidade para poderem evoluir como futebolistas e como homens.
Por outro lado, as novas condições de trabalho constituem importante incentivo para atrair novos atletas para os diversos escalões do Clube, o que facilita e alarga as possibilidades de recrutamento.
Na Figueira, é o que sabemos. Os dois Clubes que vão disputar a Divisão de Honra, a prova máxima da AFC – Cova-Gala e Praia da Leirosa – vão receber os seus adversários nos seus campos de piso de terra batida. O que é caso quase único entre as formações que disputam a prova, pois para além das equipas do concelho da Figueira da Foz, apenas o Carapinheirense (até Dezembro próximo) e o Moinhos têm “pelados”.
E, isto, não se deve ao acaso. É assim, porque no concelho da Figueira, nunca existiu uma politica desportiva planeada, nem fomento desportivo. Em todas as modalidades.
Para além do obsoleto Estádio José Bento Pessoa, onde a Naval realiza os jogos e alguns treinos, é o deserto no que diz respeito a espaços desportivos. O que se passa no atletismo figueirense, até faz doer a alma …
São Pedro, freguesia e vila, por enquanto, tem o campo do Cabedelo, que apesar de todas as lacunas e carências que apresenta, está como está, graças ao empenho e carolice dos seus dirigentes e sócios.
São Pedro, “a vila modelo”, só existe na imaginação do actual presidente da junta, e nas campanhas publicitárias nos jornais distritais, pagas com o dinheiro da junta, isto é, de todos nós.
Para não irmos a outros campos, e dado que estamos a falar da juventude, onde estão as condições mínimas para que a juventude local possa desenvolver-se física e culturalmente?
E, todavia, avulso e sem planeamento, gastam-se recursos preciosos. Atente-se, o dinheiro que já está enterrado, sem critério nem objectivos que sejam do conhecimento dos moradores de São Pedro, no Marítimo da Gala e no Mocidade Covense.
Mas, o que foi feito do projecto da Escola de Música?..
Há algum projecto, sério e credível, para a implantação de um sintético que permita a prática, com condições, do futebol de 11 na “vila modelo”?
Há algo de concreto para o surgimento do tão necessário pavilhão gimno-desportivo e da badalada piscina?
Neste momento único, a cerca de um mês de podermos decidir, com o nosso voto, vamos deixar que a conversa da treta da dupla Duarte Silva/Carlos Simão (um duo que se entende às mil maravilhas, por uma razão simples e objectiva: os dois são desprovidos de convicções políticas e sem elas a obstinação não passa de teimosia), continue a iludir e a adiar os justos anseios da freguesia de São Pedro?
Não abram a pestana, não… Depois digam que o toucinho tem bicho.
Resultado e fotos do jogo de hoje aqui.
Depois de Adémia, Brasfemes, Eirense e Souselas, chegou agora a vez da equipa de S. Martinho do Bispo beneficiar do "pacote" dos sete campos sintéticos que estão a ser implementados no concelho de Coimbra.
Quanto à utilidade do dinheiro investido pela Câmara de Coimbra, neste e nos outros recintos, essa é inquestionável. Os atletas do Esperança – um Clube que tal como o Grupo Desportivo Cova-Gala tem uma obra a todos os títulos meritória na formação - vão ter melhores condições e mais qualidade para poderem evoluir como futebolistas e como homens.
Por outro lado, as novas condições de trabalho constituem importante incentivo para atrair novos atletas para os diversos escalões do Clube, o que facilita e alarga as possibilidades de recrutamento.
Na Figueira, é o que sabemos. Os dois Clubes que vão disputar a Divisão de Honra, a prova máxima da AFC – Cova-Gala e Praia da Leirosa – vão receber os seus adversários nos seus campos de piso de terra batida. O que é caso quase único entre as formações que disputam a prova, pois para além das equipas do concelho da Figueira da Foz, apenas o Carapinheirense (até Dezembro próximo) e o Moinhos têm “pelados”.
E, isto, não se deve ao acaso. É assim, porque no concelho da Figueira, nunca existiu uma politica desportiva planeada, nem fomento desportivo. Em todas as modalidades.
Para além do obsoleto Estádio José Bento Pessoa, onde a Naval realiza os jogos e alguns treinos, é o deserto no que diz respeito a espaços desportivos. O que se passa no atletismo figueirense, até faz doer a alma …
São Pedro, freguesia e vila, por enquanto, tem o campo do Cabedelo, que apesar de todas as lacunas e carências que apresenta, está como está, graças ao empenho e carolice dos seus dirigentes e sócios.
São Pedro, “a vila modelo”, só existe na imaginação do actual presidente da junta, e nas campanhas publicitárias nos jornais distritais, pagas com o dinheiro da junta, isto é, de todos nós.
Para não irmos a outros campos, e dado que estamos a falar da juventude, onde estão as condições mínimas para que a juventude local possa desenvolver-se física e culturalmente?
E, todavia, avulso e sem planeamento, gastam-se recursos preciosos. Atente-se, o dinheiro que já está enterrado, sem critério nem objectivos que sejam do conhecimento dos moradores de São Pedro, no Marítimo da Gala e no Mocidade Covense.
Mas, o que foi feito do projecto da Escola de Música?..
Há algum projecto, sério e credível, para a implantação de um sintético que permita a prática, com condições, do futebol de 11 na “vila modelo”?
Há algo de concreto para o surgimento do tão necessário pavilhão gimno-desportivo e da badalada piscina?
Neste momento único, a cerca de um mês de podermos decidir, com o nosso voto, vamos deixar que a conversa da treta da dupla Duarte Silva/Carlos Simão (um duo que se entende às mil maravilhas, por uma razão simples e objectiva: os dois são desprovidos de convicções políticas e sem elas a obstinação não passa de teimosia), continue a iludir e a adiar os justos anseios da freguesia de São Pedro?
Não abram a pestana, não… Depois digam que o toucinho tem bicho.
Resultado e fotos do jogo de hoje aqui.
Não é a criticar a Cova Gala antes pelo contrário, a Cova Gala já faz muito pelos seu jogadores, mas em relação ao campo é muito complicado jogar la, escesso de areia no campo e o campo sempre mt irregular, quando se vai para dominar a bola a bola vem sempre aos saltos. De resto tudo de bom.
ResponderEliminarConheci o campo do Cova-Gala qd jogava futebol,por gozo, ao domingo, a ultima creio,no derradeiro lustro do século passado.O seu comentário, levava-me a uma dissertação bastante abrangente,apoiada nalguns pontos que concordo e noutras passiveis de algumas contradições. Sem nunca ter havido qq planificação desportiva,embora sendo um concelho secular em colectividades e actividades desportivas,perderam-se nos últimos 20 anos oportunidades que jamais voltarão.Enquanto que outros concelhos sem capital e historial desportivo,ao longo dos últimos tempos aproveitaram apoios para se valorizarem em termos de hardware desportivo(algumas vezes sem nexo e descapitalizando-se para o futuro),questiona-se o que foi erguido no concelho da Figueira, em termos de infra-estruturas desportivas.A maioria foi erguida a pulso das colectividades e da perseverança de alguns, com o apoio percentualmente diminuto da Câmara.O pulo que maioritariamente os concelhos do Continente e Ilhas deram no que concerne a equipamentos lúdicos,desportivos e culturais,muitos aproveitando apoios comunitários e a situação propícia de então,teve uma pequena repercussão no concelho da Figueira.Enquanto outros concelhos criaram alicerces em vários níveis visando o futuro e a qualidade de vida dos seus concidadãos, a Figueira pouco fez e entre outras,ficou com duas dívidas para o futuro:a não edificação de infra-estruturas,devidamente planeada,sustentada,abrangente em modalidades desportivas tendo em conta a estrutura geográfica e distribuição populacional concelhia;uma dívida camarária,que se reflecte actualmente e que se repercute nas próximas gerações. Como conclusão,enquanto os outros concelhos,souberam erguer com o tempo e criar melhores condições, a todos os níveis para os seus munícipes,a Figueira(concelho),não aproveitou todas as condições favoráveis para implementar o salto qualitativo, a todas os níveis, em temos de hardware, vendo-se hoje amarrada numa dívida colossal e impossibilitada de efectuar o salto que a poderia distinguir das demais, principal alavanca dos tempos actuais: a aposta no capital humano, em súmula no software.
ResponderEliminarSim tem razão Joaquim, mas veja só como a Figueira está mal, se formos a ver, nem as escolas da Naval tem um campo no minimo sintético, a Naval que se encontra na 1º Liga não tem um campo em bom estado para as suas formaçõaes.
ResponderEliminarÉ uma vergonha, no concelho de cantanhede o Marialvas esta a faxer um centro de estágio, o Febres igualmente, sem falar da Tocha, agora a Cova Gala, e a Leirosa que estao numa divisão que é a Honra deveria ter pelo menos um sintético, isto é a minha opinião.
Essas e muitas outras questões têm a ver com questões de pormenor,relacionados com a não existência de plano e visão desportiva a médio/longo prazo.A minha observação é mais ampla e resume-se ao seguinte:é hora de efectuar um balanço racional sobre os últimos 20/30 anos de gestão municipal.Um concelho que tem tido receitas decorrentes do seu exercício, que podia ter usufruido de vários apoios e projectos em vários domínios, está no dealbar de 2010 com problemas básicos infra-estruturais por resolver(ex:eficiente rede de saneamento básico a todo o concelho),não se preocupou em melhorar as condições de habitalidade dos seus concidadãos(ex:espaços desportivos, dos quais deu alguns exemplos) e encontra-se desde há alguns anos (com tendência a crescer)numa situação financeira caótica.Em conclusão: esta(s) políticas não beneficiaram os seus municipes e em contrapartida,deterioraram ainda a sua qualidade de vida. Para onde foram canalizados as receitas?Quem beneficiou com esta(s) politicas de investimento?Todo este marasmo e tristeza das pessoas é reflexo de política(s) erradas,que não tiveram em conta os munícipes mas outros interesses
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