Ontem, em plena reunião camarária, foi entregue na câmara, uma petição popular em defesa do mosteiro de Seiça com 1.218 assinaturas.
Duarte Silva, na oportunidade, disse que não consegue encontrar investidores. “Temos tentado encontrar pessoas interessadas em recuperar o imóvel, mas ainda não encontrámos um projecto que vá de encontro ao que se pretende”, declarou o presidente da câmara.
A oposição discorda que o edifício, anterior à nacionalidade, possa vir a ter uma utilização comercial, como admite Duarte Silva.
Perante mais esta visão economicista de Duarte Silva, concordo com Fernando Campos: “mal por mal, deixem os vestígios do passado entregues ao tempo e ao seu labor competente.”
A história do mosteiro de Seiça está muito mal contada. Nem o que lá está é anterior à nacionalidade, nem o estado de ruína é só responsabilidade do tempo... que foi passando. Admito que as ruinas devem ser preservadas (o que não falta, nos dias de hoje, são técnicas e procedimentos de como o fazer). Mas, tudo o resto, implica investimento que não está ao alcance da Câmara, como qualquer pessoa de bom senso perceberá - diga-se, a título de exemplo, que o imóvel não está classificado pelas entidades competentes, pura e simplesmente... porque o que lá está são meros vestígios de outras épocas, destruídos, a maior parte, por mão humana, incluindo os antigos proprietários. Já se sabe que os períodos eleitorais dão azo a muito disparate, mas no Caso de Seiça devia prevalecer a razão mais do que a emoção e o coração! Voltarei a este tema...!
ResponderEliminar" E nestas perplexidades e eternas exitações,hão-de passar-se as idades,suceder-se as gerações"... (assim escreveu Monsarás,acêrca das supostas arcas do Castelo de Montemor):também poderia ser acerca do mosteiro de Seiça!
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