António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Envergonha e deveria fazer pensar
Sem Paulo Pereira Coelho e sem José Elísio, perdeu a maioria de que dispunha.
Como se vê, maioria absoluta, não é garantia de estabilidade governativa.
Verdadeiramente chocante, em mais este caso da maioria PSD, é que, casos destes, já não chocam ninguém. Nem quem os perpetra , como desta vez, Duarte Silva e José Elísio, nem quem deles tem conhecimento – o concelho.
Todavia, isto é grave, e é o resultado de um sentimento instalado por um executivo e por um Partido que, continuadamente durante quatro anos, não respeitou os seus eleitores e os habitantes do concelho da Figueira da Foz, não se respeitou a si próprio, patrocinando e avalizando episódios, mais ou menos burlescos, que de tantos e tão absurdos, acabaram por enformar a razão plausível daqueles que hoje dizem, à boca cheia, que a Figueira é um concelho desgovernado.
Este lamentável episódio poderá passar rapidamente ao esquecimento. Mas que envergonha e deveria fazer pensar, lá isso é verdade.
Estes últimos quatro anos de presidência do eng. Duarte Silva, mais do que um revés para o PSD local, constituíram um revés para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Não concordo. Foi, efectivamente, bem pior do que diz. E, sendo assim, espero que tenha um resultado a condizer com os últimos quatros anos.
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