Segundo o Diário de Coimbra, “a comitiva que acompanhava o presidente da Comissão Nacional da UNESCO, composta por diversos cientistas, estudantes universitários e o presidente da câmara Duarte Silva entre outros elementos, foi impedida de circular no interior da Cimpor com viaturas, alegadamente por «ordens superiores», segundo foi dito na portaria. Mas o que indignou todos os presentes, foi o facto de o acesso ser livre a qualquer pescador amador, que ali gosta de passar o seu tempo.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Pérola do dia
Segundo o Diário de Coimbra, “a comitiva que acompanhava o presidente da Comissão Nacional da UNESCO, composta por diversos cientistas, estudantes universitários e o presidente da câmara Duarte Silva entre outros elementos, foi impedida de circular no interior da Cimpor com viaturas, alegadamente por «ordens superiores», segundo foi dito na portaria. Mas o que indignou todos os presentes, foi o facto de o acesso ser livre a qualquer pescador amador, que ali gosta de passar o seu tempo.”
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
olá
ResponderEliminarvim desejar uma boa semanita aos dois...
beijitos amigos
Agostinho, gostei de saber notícias aí do burgo...
ResponderEliminarHoje usurpei-lhe o pensamento agostiniano....
espero que não leve a mal!
Uma vergonha!!!
ResponderEliminarNão houve já decisões judiciais para tirar dali a fábrica?
Será de interresse fundamental para a economia nacional e local?