António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 10 de março de 2009
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
E o Barreto contribuiu com algo para o assassinato da agricultura em Portugal...
ResponderEliminarAmadureceu e claro ganhou juízo..
ResponderEliminarÉ assim,chegamos a uma idade já não temos pachorra para mentir,estamos cansados do ritmo ipócrita da vida,e depois revoltamo-nos e antes de morrer:
TOCA A DIZER VERDADES...
É como materializar um sonho,e exibir uma personalidade que nunca foi possível na prática da vida..
EM LIVRO CLARO...ASSIM FICA PARA A POSTERIDADE UM SÓ GESTO TÃO SIGNIFICATIVO....grrrrr
O COMENDADOR