António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
3 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Beautiful!
ResponderEliminarOlá amigo de longa data.Vim visitar o seu mundo.
ResponderEliminarAinda há algum céu limpo,mas as nuvens estão carregadas..
ResponderEliminarOs telhados gelados e frios,mas com uma aurea de brilho..
O sol acabrunhado teimando em não sorrir..
O silêncio da aldeia,expectante e pessimista..
Uma foto dizem pode valer mil palavras,tão distintas e tão diferentes,com interpretações de vária ordem e sentido,mas há uma certeza que tenho,só as boas fotos nos fazem escrever,só as boas imagens nos fazem viajar no tempo,e esta é por demais bonita e expressiva.
Parabéns..
Custódio Cruz