quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A nova Ponte dos Arcos, os peões e os ciclistas





A nova Ponte dos Arcos não foi pensada, planeada, projectada e construída para peões e ciclistas.
É, por conseguinte, uma via perigosa para os “mais vulneráveis”.
Isto, queremos acreditar, pode ainda ser rectificado, melhorado ou resolvido.

Assim os políticos o queiram.
Na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no passado dia 9 do corrente, a questão foi abordada por iniciativa do vereador João Vaz, do PS.
O assunto, está no Diário de Coimbra do dia seguinte, em caixa, na edição papel.

Para ler melhor, basta clicar na imagem da esquerda para ampliar.

3 comentários:

  1. Realmente, eu que até gosto da dar a minha voltinha de bicicleta, se entar pelas rotundas da Gala ao chegar à entrada da ponte, vejo-me e desejo-me para conseguir apanhar a faixa da direita.
    E estamos no inverno... No verão, com a intensidade de transito que então certamente se verificará, quem é que se aventura a ir de bicicleta à Morraceira ou à Figueira?
    Vejam lá isso...

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  2. Só agora é que notaram a falha?
    A falta de acessos para os peões foi por mim denunciada neste blogue, no dia da inauguração.
    Mas como diz o povo, Vale mais tarde que nunca.
    Que a correcção seja rápida, uma vez que a vida dos peões que por lá circulam, está diariamente em risco.

    rgs disse...
    Será que ainda não repararam que os passeios da nova ponte vão dar a lado nenhum?
    Quem vem a pé da ponte Edgar Cardoso, como pode aceder aos passeios, sem ter de andar pela berma da faixa até perto do tabuleiro e saltar as protecções metálicas?
    Esqueceram-se dos peões, o passeio no tabuleiro é para os pescadores de cana que brevemente voltaremos a ver no local.

    27 Outubro, 2008 22:08

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  3. Mas então oh alminhas a nova Ponte dos Arcos não deveria ser um eixo fundamental na mobilidade do concelho, ligação privilegiada entre o Norte e o Sul, para todos, e não só para veículos motorizados, mas, também, de peões e ciclistas transeuntes, desportistas, caminhantes, não esquecendo os turistas e peregrinos a caminho de Fátima?
    Com tanto espaço e só pensaram nos automóveis, motas, camionetas!!!!!...
    Oh engenheiros projectistas, cabeças tão bem pensantes, com tanto tempo para fazer a obra e só fizeram borrada do princípio ao fim?
    Ah, mas a ponte vista de longe, qual oásis, desta outra margem, é linda e airosa... Enche o olho e isso basta...
    O homem habituou-se a considerar as pontes como mero recurso funcional para ligar duas margens de uma superfície líquida...
    O edificado, com sua frieza e vulgaridade, contribui para acentuar esse carácter exclusivamente pragmático da quase totalidade das pontes dos dias actuais. A única preocupação - ou quase tanto - dos arquitectos e engenheiros modernos restringe-se à resistência dos materiais ao contacto com a água, a fim de que o liame entre duas margens permita o maior fluxo possível de todos os tipos de transportes.
    Houve tempo, porém, em que o funcional não estava divorciado da estética, mesmo quando se tratava de construir um recurso arquitectónico comezinho como é uma ponte.
    Aqui a coisa nem sequer é funcional...
    E porquê?
    Será que este projecto (se houve projecto) teve em conta a especificidade própria do local em que foi implantado?
    O resultado está à vista....

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