António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 29 de novembro de 2008
De vez em quando sabe bem recordar...
A brincar a brincar, presumo que já lá vão quase trinta e quatro anos!..
Como o tempo voa...
4 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Bem pensado Agostinho,podes pôr mais fotos dessas,è sempre um momento especial rever esses tempos.
ResponderEliminarO pessoal agradece.
J.P.
O tempo não perdoa amigo.
ResponderEliminarConheço aquela malta toda que está na foto,quase todos do nosso tempo.Até o vidal vai gostar de ver,estava todo contente o homem,estavam todos numa boa.
Uma boa pinga e comida e camaradagem toda a gente contente.
Recordo-me como se fosse hoje. Isto foi uma festa organizada pelos trabalhadores da seca. Houve um jogo de futebol no estádio municipal entre a foznave e a seca do bacalhau. Depois houve o almoço convivio. O Zé Lima esta a receber a taça das mãos de um dos patrões o sr. josé cação.
ResponderEliminarEsse malandro do agostinho é o gajo que esta de costas com uma enorme gadelha al lado direito do borracho. Reconheço ainda o Zé Minas, o Roberto...
alguém anda com visões... o vidal não estava lá... presumo que estaria nos estados unidos
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