O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Não sei o seu nome mas recordo que durante anos a fio descortinei este rosto, esta mulher, a caminho de Coimbra e em S. Martinho do Bispo, onde então eu vivia. Vinha aqui vender e apregoar a bela "sardinha d'areiaaaaaaa" da "nossa" Figueira, que carregava num enorme alguidar, que pelo tamanho parecia demasiado pesado para a idade que então aparentava, e que logo pela madrugada, de combóio, via partir, à desfilada, com outras companheiras em direcção aos arredores de Coimbra, onde vendia, ainda fresco o "peixe dos pobres". Ou então, ao começo da tarde, de vê-la apanhar o mesmo combóio no apeadeiro da Espadaneira, ainda enérgica e desenvolta, embora eu imaginasse o seu cansaço, no regresso à Figueira. É um rosto que não esqueci. Dele tenho esta memória.
Amigo Freitas: Obrigado pelas palavras acima. Este rosto tem um nome: Dora. È minha mãe, tem 80 anos, felizmente ainda está viva e lúcida.Tudo o que disse é verdade. Mais uma uma vez os meus agradecimentos. Um abraço.
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
Não sei o seu nome mas recordo que durante anos a fio descortinei este rosto, esta mulher, a caminho de Coimbra e em S. Martinho do Bispo, onde então eu vivia. Vinha aqui vender e apregoar a bela "sardinha d'areiaaaaaaa" da "nossa" Figueira, que carregava num enorme alguidar, que pelo tamanho parecia demasiado pesado para a idade que então aparentava, e que logo pela madrugada, de combóio, via partir, à desfilada, com outras companheiras em direcção aos arredores de Coimbra, onde vendia, ainda fresco o "peixe dos pobres". Ou então, ao começo da tarde, de vê-la apanhar o mesmo combóio no apeadeiro da Espadaneira, ainda enérgica e desenvolta, embora eu imaginasse o seu cansaço, no regresso à Figueira. É um rosto que não esqueci. Dele tenho esta memória.
ResponderEliminarAmigo Freitas:
ResponderEliminarObrigado pelas palavras acima. Este rosto tem um nome: Dora. È minha mãe, tem 80 anos, felizmente ainda está viva e lúcida.Tudo o que disse é verdade. Mais uma uma vez os meus agradecimentos.
Um abraço.
A vida marca Ti Dora!!!
ResponderEliminarUm beijinho prá senhora, que continua linda!
Um beijo de saudades.
ResponderEliminar