Em tempos idos, “modelo de propriedade geradora de prestígio social, as marinhas revelavam-se igualmente como uma excelente e privilegiada forma de investimento. Numa zona onde o rendimento líquido da agricultura raramente era compensador, os terrenos destinados à salicultura chegavam a dar um lucro líquido superior a 100%: 100 talhos de boa qualidade e devidamente tratados produziam entre 200 e 300 moios de sal que nos anos de preços mais elevados (por volta de 1880), valiam 250#000 a 375#00".
A partir da década de 1970, porém, as alterações drásticas no mercado e nos circuitos de comercialização, levaram a uma desvalorização progressiva do sal produzido artesanalmente.
O salgado figueirense, de forma irreversível, está confrontado com um processo de abandono. Poucas são já as salinas em actividade, “o panorama é desolador: trabalham no sector poucas dezenas de pessoas. O futuro do salgado figueirense continua uma "incógnita".
Bom dia!
ResponderEliminarE que pena eu tenho que tudo isto acabe por se perder!
abracito