2009, vai ser ano de quase todas as eleições – legislativas, europeias e autárquicas.
As autárquicas, realizar-se-ão entre Outubro e Dezembro.
Como sempre, também estas serão eleições importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho. Da escolha que então faremos, dependerá a formação da equipa que irá estar à frente da Figueira da Foz nos 4 anos subsequentes. E isso, acreditem, não será dispiciendo.
Conseguirão os figueirenses, no seu conjunto, distinguir o fundamental do acessório na escolha a efectivar?
Falta, ainda, mais de um ano. Desconhece-se muita coisa. Inclusive, o nome dos “cabeças de lista”.
Todavia, um ano e alguns meses, na actual conjuntura política figueirense, não é muito tempo.
A natureza, apesar de generosa (presenteou-nos com mar, rio, serra, lagoas, floresta e praia) não resolveu por si só os problemas de desenvolvimento da Figueira da Foz. Os homens, ao longo do tempo foram atrapalhando. Por sua vez, o Casino, o Oásis, o Centro de Artes e Espectáculos, o hotel Galante e a gente hospitaleira, também não conseguiram o milagre de ressuscitar a Praia da Claridade.
Agora, o tempo está contra. Quem conduziu os destinos do concelho, nos últimos anos, foi muito pouco competente ao fazer-nos interiorizar que sempre fomos perseguidos pelo poder central. Quanto a mim, isso não foi, nem de perto, nem de longe, como nos quiseram pintar, a questão essencial para justificar o atraso da “rainha das praias de Portugal”.
Quem está verdadeiramente contra os nossos interesses, enquanto concelho, sempre fomos nós próprios.
Os políticos que elegermos nas próximas autárquicas têm um tarefa gigantesca pela frente: convencer os figueirenses que ninguém faz nada por eles, a não ser eles mesmos.
Se isso não acontecer, tudo vai continuar no “rame-rame” tradicional.
O bem estar, o desenvolvimento e o progresso não caem do céu. Conquistam-se.
É, esse, na realidade, o problema fulcral: lutar por aquilo a que temos direito, não faz o género dos figueirenses.
Pelo menos, não tem feito...
O desenvolvimento de uma cidade como a Figueira da Foz, possuidora de condições naturais extraordinárias, não pode continuar a ser pensado e executado, como se estivéssemos nos primeiro anos do século passado.
Há factores importantes, que se não tivessem sido descurados – como a beleza da paisagem natural, constituiriam hoje uma mais valia fundamental no desenvolvimento do turismo figueirense, pela diferença.
Ao terem permitido as asneiras que autorizaram, nomeadamente na frente oceânica que é a Avenida entre a Torre do Relógio e o famoso prédio J. Pimenta, para não falar da encosta sul da Serra da Boa Viagem, os responsáveis por essas barbaridades cometeram uma traição irreversível à Figueira e às suas gentes.
Por isso, em 2009, todo o cuidado será pouco.
As autárquicas, realizar-se-ão entre Outubro e Dezembro.
Como sempre, também estas serão eleições importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho. Da escolha que então faremos, dependerá a formação da equipa que irá estar à frente da Figueira da Foz nos 4 anos subsequentes. E isso, acreditem, não será dispiciendo.
Conseguirão os figueirenses, no seu conjunto, distinguir o fundamental do acessório na escolha a efectivar?
Falta, ainda, mais de um ano. Desconhece-se muita coisa. Inclusive, o nome dos “cabeças de lista”.
Todavia, um ano e alguns meses, na actual conjuntura política figueirense, não é muito tempo.
A natureza, apesar de generosa (presenteou-nos com mar, rio, serra, lagoas, floresta e praia) não resolveu por si só os problemas de desenvolvimento da Figueira da Foz. Os homens, ao longo do tempo foram atrapalhando. Por sua vez, o Casino, o Oásis, o Centro de Artes e Espectáculos, o hotel Galante e a gente hospitaleira, também não conseguiram o milagre de ressuscitar a Praia da Claridade.
Agora, o tempo está contra. Quem conduziu os destinos do concelho, nos últimos anos, foi muito pouco competente ao fazer-nos interiorizar que sempre fomos perseguidos pelo poder central. Quanto a mim, isso não foi, nem de perto, nem de longe, como nos quiseram pintar, a questão essencial para justificar o atraso da “rainha das praias de Portugal”.
Quem está verdadeiramente contra os nossos interesses, enquanto concelho, sempre fomos nós próprios.
Os políticos que elegermos nas próximas autárquicas têm um tarefa gigantesca pela frente: convencer os figueirenses que ninguém faz nada por eles, a não ser eles mesmos.
Se isso não acontecer, tudo vai continuar no “rame-rame” tradicional.
O bem estar, o desenvolvimento e o progresso não caem do céu. Conquistam-se.
É, esse, na realidade, o problema fulcral: lutar por aquilo a que temos direito, não faz o género dos figueirenses.
Pelo menos, não tem feito...
O desenvolvimento de uma cidade como a Figueira da Foz, possuidora de condições naturais extraordinárias, não pode continuar a ser pensado e executado, como se estivéssemos nos primeiro anos do século passado.
Há factores importantes, que se não tivessem sido descurados – como a beleza da paisagem natural, constituiriam hoje uma mais valia fundamental no desenvolvimento do turismo figueirense, pela diferença.
Ao terem permitido as asneiras que autorizaram, nomeadamente na frente oceânica que é a Avenida entre a Torre do Relógio e o famoso prédio J. Pimenta, para não falar da encosta sul da Serra da Boa Viagem, os responsáveis por essas barbaridades cometeram uma traição irreversível à Figueira e às suas gentes.
Por isso, em 2009, todo o cuidado será pouco.
Concordo com o teor geral do post. Mesmo, nas condições adversas referidas, é possível traçar uma estratégia que potencie, em novo contexto, o que temos. Há que fazer uma análise diagnóstica simples, reconhecer as fraquezas, identificar as ameaças e pontos fortes e, depois, projectar as oportunidades.
ResponderEliminarJá estão ganhas, seja o PS sem D ou o PS com D.
ResponderEliminarIsto é sempre um fartar...
A questão principal, é de terem dado cabo do mar e a seguir da praia da Figueira.Depois seguiu-se o que comenta no post e assim continuou. Por outro lado, à sombra da ilusão do turismo hipotecaram a faceta do desenvolviemnto nas outras vertentes. O turismo, foi no século passado o grande motor do desenvolvimento desta terra mas também o seu maior entrave a esse próprio desenvolvimento.
ResponderEliminarCumprimentos
JM
Quando vi a foto,pensei assim:olha vai dizer alguma coisa sobre aquela vergonhosa feira que até tapa o parque infantil.
ResponderEliminarMas não,enganei-me. Toda a gente pactua com aquilo, sim porque aquilo é qualidade de vida "tipoPS". A vergonha existiu em tempos PS, veio o PSD arranjou o espaço modernizando-o para o PS do Sr Moço fazer aquela vergonha.
TENHAM DÓ...
A junta não tem nada a ver com a feira, mas sim a cmff.
ResponderEliminarAlias a quem é paga a licença.
O turismo é a indústria com maior potencial de crescimento. No entanto, num mundo globalizado que aproxima destinos mais atractivos, o produto turístico figueirense não pode ser o mesmo de há 50 anos.
ResponderEliminarNão temos nem mar, nem sol, nem praia que concorra com águas mornas e calmas, sol permanente e praias abrigadas.
Parabéns pela análise lúcida.
ResponderEliminarAo Bakunine:
ResponderEliminarque propostas tem feito a CDU ? Uma terceira ponte ? Mais construção ? Mais despesismo ?
Concordo em absoluto com o anónimo das 18,21. Aquele espaço é uma vergonha.
ResponderEliminarEm relação ao anonimo das 23,40 não tem razão. Quemdá autorizaçao para a ocupaçao de espaço e recebe a taxa é a junta de freguesia de Buarcos. Assim como dos carrocéis.
Julgo que é a cmff que recebe a licença.Mas não vou ateimar.
ResponderEliminarVou-me informar e depois digo qq coisa.