Nesta Figueira, qualquer cidadão, por mais impoluto que seja, está sujeito ao anonimato vil e cobarde. A mente perversa desta gente não tem limites.
Conheço o percurso de coerência política e de vida do Doutor Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia há muitos anos.
Conheço o percurso de coerência política e de vida do Doutor Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia há muitos anos.
Se existem figueirenses que, no século passado, tenham levado uma vida de intenso labor e tenham, em grande parte, “desperdiçado” muita dela em favor dos outros, o doutor Luís de Melo Biscaia é um deles.
Algum desse conhecimento, no início, foi-me transmitido nos anos de brasa de 1976 e seguintes, pelo Jornalista José Fernandes Martins.
Sou Amigo pessoal, há muitos anos, apesar de algumas divergências a nível político, que não escamoteamos, de um dos seus filhos: o Pedro.
Ao ler, no Amicus Ficaria, um comentário a uma transcrição feita por aquele blogue de um texto deste democrata figueirense e grande figura nacional, fiquei perplexo.
Pela pena do próprio Doutor Melo Biscaia, no seu blogue Lugar para Todos, aqui fica a resposta. Como ele próprio diz, “não pelo anónimo”.
Algum desse conhecimento, no início, foi-me transmitido nos anos de brasa de 1976 e seguintes, pelo Jornalista José Fernandes Martins.
Sou Amigo pessoal, há muitos anos, apesar de algumas divergências a nível político, que não escamoteamos, de um dos seus filhos: o Pedro.
Ao ler, no Amicus Ficaria, um comentário a uma transcrição feita por aquele blogue de um texto deste democrata figueirense e grande figura nacional, fiquei perplexo.
Pela pena do próprio Doutor Melo Biscaia, no seu blogue Lugar para Todos, aqui fica a resposta. Como ele próprio diz, “não pelo anónimo”.
Claro, pois isso seria dar "pérolas a porcos":
“Não costumo responder a escritos de anónimos, porque entendo que os cobardes não merecem sequer que se lhes ligue importância!
Mas, desta vez, lendo no blogue Amicus Ficaria um comentário a um texto meu intitulado “ solidariedade partidária” não resisto a responder.
Não que me interesse o que o anónimo de mim pense mas, pelo respeito que devo a quem me lê, impõe-se esclarecer:
Nunca pertenci à União Nacional. Desafio seja quem for a provar o contrário (talvez por isso o tal anónimo não assinou para fugir às responsabilidades).
Fui, sim, vereador de uma Câmara presidida pelo Engenheiro Muñhoz de Oliveira
(meu amigo de juventude e que, por sinal, nunca pertenceu também à União Nacional).
No entanto, pus condições para aceitar esse lugar de vereador, condições que se relacionavam com a minha identificação política com a Oposição Democrática. Essas condições foram, aceites e da acta da sessão da Câmara em que me despedi – sessão a que assistiu um agente da PIDE – ressaltam as razões porque aceitei aquele lugar. Mesmo como vereador nunca tomei parte em qualquer manifestação política de então, apenas me motivando trabalhar pela minha terra. Não hesitei em ser apoiante declarado do General Humberto Delgado, intervindo activamente na sua campanha à eleição da Presidência da República.
Saí do PPD juntamente com mais 40 deputados daquele partido na Assembleia Constituinte, os quais não concordavam com os desvios e os responsáveis máximos do referido partido estavam a fazer ao programa que era de autêntica social-democracia, programa a que aderi.
Nunca pertenci à ASDI.
Com outros, participei na criação do MSD (Movimento Social-Democrata) porque era e sou um defensor de uma social-democracia perfeita, recusando que nela se introduzam práticas neo-liberais. Tal Movimento foi extinto, não sendo pois verdade que eu tenha saído dele.
Depois de cerca de 15 anos sem filiação partidária, mas sempre assumindo posições de esquerda democrática, entrei, como independente, no elenco camarário liderado pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho. Acabei mais tarde por me filiar no PS.
Estou neste partido por fidelidade às matrizes essenciais que caracterizam o seu programa, mas tenho, claro, o direito de as defender quando entendo que estão a ser esquecidas ou mesmo contrariadas. Creio que o PS ainda é um partido plural, que permite aos seus militantes expressarem livremente as suas ideias.
E aqui está o que se me impunha dizer a respeito do que o tal anónimo quis trazer a este blogue. Mais: sem vaidade mas porque sinto ser verdade, felizmente, não preciso que ele ou outros me dêem lições de coerência e de seriedade na minha já longa vida política, em que sempre procurei defender e lutar, desde os meus 18 anos pela Liberdade, pela Democracia, Igualdade de Oportunidades e Justiças Social.
Já agora um conselho a esse tal anónimo: mude de agulha porque a mim a sua mentira, a sua maldade e animosidade não me atingem.”
Já agora, permitam uma sugestão. Não deixem de visitar o Lugar para Todos, o blogue do Doutor Luís de Melo Biscaia.
Vale a pena, acreditem.
“Não costumo responder a escritos de anónimos, porque entendo que os cobardes não merecem sequer que se lhes ligue importância!
Mas, desta vez, lendo no blogue Amicus Ficaria um comentário a um texto meu intitulado “ solidariedade partidária” não resisto a responder.
Não que me interesse o que o anónimo de mim pense mas, pelo respeito que devo a quem me lê, impõe-se esclarecer:
Nunca pertenci à União Nacional. Desafio seja quem for a provar o contrário (talvez por isso o tal anónimo não assinou para fugir às responsabilidades).
Fui, sim, vereador de uma Câmara presidida pelo Engenheiro Muñhoz de Oliveira
(meu amigo de juventude e que, por sinal, nunca pertenceu também à União Nacional).
No entanto, pus condições para aceitar esse lugar de vereador, condições que se relacionavam com a minha identificação política com a Oposição Democrática. Essas condições foram, aceites e da acta da sessão da Câmara em que me despedi – sessão a que assistiu um agente da PIDE – ressaltam as razões porque aceitei aquele lugar. Mesmo como vereador nunca tomei parte em qualquer manifestação política de então, apenas me motivando trabalhar pela minha terra. Não hesitei em ser apoiante declarado do General Humberto Delgado, intervindo activamente na sua campanha à eleição da Presidência da República.
Saí do PPD juntamente com mais 40 deputados daquele partido na Assembleia Constituinte, os quais não concordavam com os desvios e os responsáveis máximos do referido partido estavam a fazer ao programa que era de autêntica social-democracia, programa a que aderi.
Nunca pertenci à ASDI.
Com outros, participei na criação do MSD (Movimento Social-Democrata) porque era e sou um defensor de uma social-democracia perfeita, recusando que nela se introduzam práticas neo-liberais. Tal Movimento foi extinto, não sendo pois verdade que eu tenha saído dele.
Depois de cerca de 15 anos sem filiação partidária, mas sempre assumindo posições de esquerda democrática, entrei, como independente, no elenco camarário liderado pelo falecido Engenheiro Aguiar de Carvalho. Acabei mais tarde por me filiar no PS.
Estou neste partido por fidelidade às matrizes essenciais que caracterizam o seu programa, mas tenho, claro, o direito de as defender quando entendo que estão a ser esquecidas ou mesmo contrariadas. Creio que o PS ainda é um partido plural, que permite aos seus militantes expressarem livremente as suas ideias.
E aqui está o que se me impunha dizer a respeito do que o tal anónimo quis trazer a este blogue. Mais: sem vaidade mas porque sinto ser verdade, felizmente, não preciso que ele ou outros me dêem lições de coerência e de seriedade na minha já longa vida política, em que sempre procurei defender e lutar, desde os meus 18 anos pela Liberdade, pela Democracia, Igualdade de Oportunidades e Justiças Social.
Já agora um conselho a esse tal anónimo: mude de agulha porque a mim a sua mentira, a sua maldade e animosidade não me atingem.”
Já agora, permitam uma sugestão. Não deixem de visitar o Lugar para Todos, o blogue do Doutor Luís de Melo Biscaia.
Vale a pena, acreditem.
Mais uma vez, com a demagogia politiqueira, se fazem mitos inócuos. O velho Dr. Melo Biscaia, que até é bom homem (coisa rara hoje em dia)é só um romântico provinciano, sem conhecimento do mundo e com arrepios do tempo presente... Com o devido respeito, não lhe reconheço obra relevante em favor da Comunidade, mas isto é só a minha opinião...!
ResponderEliminarCaro Agostinho
ResponderEliminarNão posso deixar de vir agradecer-lhe o que quis escrever acerca da minha pessoa, que, foi objecto de um " ataque" maldoso de um anónimo no Amicus Ficaria.
Sabe sempre bem saber que temos Amigos.