segunda-feira, 14 de abril de 2008
Um passivo de 90 milhões de euros
Vítor Sarmento, vereador do PS, em declarações ao diário de coimbra afirma que o “passivo da Câmara, com as empresas municipais, ultrapassa os 90 milhões de euros”.
Segundo o mesmo jornal as “contas da câmara, FGT e Figueira Dómus deverão ser chumbadas pelo PS”.
1 comentário:
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Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Os problemas financeiros da Câmara Municipal da Figueira da Foz, embora graves, creio não serem comparáveis com os “casos” que envolvem outras autarquias, como por exemplo Lisboa.
ResponderEliminarOs problemas da Figueira-cidade estão hoje menos identificados que os da Câmara, o que revela bem o grau em que a autarquia pesa sobre a cidade, em vez de a servir. Se o défice e as lutas intestinas do PSD, são unanimemente reconhecidos como problemas que afectam o funcionamento da Câmara, os problemas da cidade são cada vez mais relegados para segundo plano, secundarizados pelas notícias sobre a luta partidária.
Ora, esta situação só pode condenar qualquer futuro executivo, pois como o actual bem o demonstra, qualquer executivo camarário deveria ter um pensamento sobre a relevância cidade. Quando ele falta, como a actualidade bem o demonstra, falta tudo.
Os problemas da Figueira são, em grande parte, os problemas do resto do país.
A Figueira pode ser gerida em articulação estreita com as políticas governamentais (contenção orçamental, reforma administrativa, qualificação de pessoal e de equipamentos) e, em simultâneo, fazer valer a sua especificidade própria na gestão local. Nomeadamente, é urgente a normalização das obras públicas e do urbanismo e a promoção de turismo.
A prolongar-se o actual momento político, com o PSD e o PS os partidos do poder - perdidos em lutas internas locais, não vamos longe.
Melhor. Vamos continuar no lamaçal.