sexta-feira, 11 de abril de 2008
Quem “obra” assim ...
... “calma, ainda vai crescer muito mais, lá para uma altura de mais de duas vezes o que por lá se vai já vendo. Para se fazer uma ideia, na foto acima, o prédio que está do outro lado da rua tem só 8 andares....”
4 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Quantos é q este vai ter mesmo? 16? 17?
ResponderEliminarInqualificável .....
Inqualificável é pouco, muito pouco?
ResponderEliminarAlguém ligou ao deputado?
ResponderEliminar“O “Caso” da Ponte do Galante
Foi sem grande surpresa que tomei conhecimento, há alguns dias, da aprovação do Plano de Pormenor da Ponte do Galante por parte do governo socialista, que vai permitir a construção de muitas centenas, repito, muitas centenas, de fogos numa das mais nobres zonas da Figueira da Foz e a última, em toda a denominada Avenida Marginal, com especial apetência para que ali fosse edificado uma hotel de categoria superior o que, ninguém o discute, tanta falta faz à cidade da Figueira da Foz e que há muito deveria ter sido construído.
Foi, aliás, para esse fim e com esse único objectivo (é bom não o esquecer) que o executivo camarário a que tive a honra de pertencer, presidido por Pedro Santana Lopes, procedeu à alienação de um lote de terreno propriedade da Câmara Municipal da Figueira da Foz na Ponte do Galante, isto é, para a construção no local de um hotel de 5 estrelas.
Tenho, propositadamente, mantido um certo afastamento da política local, tencionando manter tal atitude, pelo menos, por mais algum tempo.
Não resisti todavia a interromper tal afastamento, o qual não significa menor atenção ou falta de interesse sobre tudo o que diz respeito à Figueira da Foz, para que fique registado na “história” da nossa cidade, que discordo em absoluto com a decisão ora tomada pelo governo do Partido Socialista com a conivência e por iniciativa da actual Câmara Municipal da Figueira da Foz.
E faço-o, porquanto considero absoluta e totalmente inaceitável para os figueirenses o que no local em apreço vai crescer, não correspondendo à realidade dos factos que ali vá ser construído qualquer hotel.
Ali, apenas e tão só, vai ser realizado na prática, avultado empreendimento (negócio) de carácter imobiliário, de nenhum interesse para a Figueira da Foz ou para os figueirenses, mas de muito interesse para muito poucos.
No âmbito do qual vai ser construído um bloco de apartamentos com dezasseis andares (!), sendo que apenas parte desses apartamentos, não todos portanto, serão objecto de exploração hoteleira directa, no regime de aparthotel, sendo os restantes, na ordem dos 50 por cento, para alienação.
Para além de tal bloco de apartamentos, cuja parte substancial conforme fica dito se destina a futura venda, ainda que eventualmente também sujeitos ao regime de aparthotel, irão ser construídos mais cerca de trezentos (!) fogos destinados a puro e exclusivo negócio imobiliário.
O que, na minha modesta opinião, é de todo incompreensível e manifestamente injusto para a Figueira da Foz!
O facto de exercer funções com responsabilidade política no PSD, ter estreita relação pessoal com o actual presidente da Câmara e com quase todos os seus vereadores, que considero e respeito, não pode, nem deve, inibir-me de tomar esta posição pública.
Faço-o consciente da justeza do que afirmo e da certeza que é este o sentimento da esmagadora maioria dos figueirenses.
“Desafio” por isso e com o devido respeito, a actual maioria camarária, ainda que certamente e mais uma vez com necessidade de recurso a voto de qualidade do seu presidente, a promover referendo municipal sobre tal matéria.
Se há situação que justifique tal iniciativa, parece-me inquestionável ser esta uma delas.
Muitas outras considerações poderia fazer sobre a matéria em apreço, não o fazendo, porém, intencionalmente.
Sei bem quem são os “maus” e os “bons” da “fita”, ou seja, os que se preocupam e gostam da Figueira da Foz e os que se movem por interesses exclusivamente de ordem pessoal.
Ainda que neste caso, por razões que sinceramente não consigo descortinar, uns se pareçam ou possam confundir com os outros. E, por agora, aqui me fico, com esta proposta de referendo municipal, a qual me parece séria, justa e equilibrada, julgando, salvo melhor opinião, ser este (lamentável) assunto merecedor da maior atenção e preocupação imediatas de todos os figueirenses.
José Pereira da Costa
Advogado"
O Figueirense
Director:
António Jorge Lé
12 Maio/2006
Ano 87º
Edição N.º 5458
Olha este armado em virgem do poder...
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