quinta-feira, 3 de abril de 2008
Jorge Coelho é o futuro presidente executivo da Mota-Engil
... Porventura, "a pensar nos concursos públicos vindouros"?...
Será que já nem se tenta disfarçar!..
Entretanto, "o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, vai substitui Jorge Coelho no programa «Quadratura do Círculo» da SIC Notícias. A informação foi confirmada pelo gabinete de comunicação da estação.
Esta alteração surge na sequência da saída de Coelho, que vai presidir à construtora Mota-Engil".
Claro que, o director-geral adjunto da SIC Notícias, Ricardo Costa, irmão de António Costa, nada teve a ver com o asssunto.
8 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
A trIangulatura do círculo não se devia chamar "UNIÃO NACIONAL"?
ResponderEliminarVale a pena ser-se "politico".
ResponderEliminarDeixa-se um tacho, arranja-lhes outros ou outros melhor que o primeiro.
O que sucederá a quem vai quase em vinte anos de gerência?
As vezes, uma pessoa até tem maus pensamentos: será que, Jorge Coelho, abandona a Quadratura do Círculo, porque vai exercer uma actividade profissional muito absorvente?
ResponderEliminarSerá que, António Costa, avança porque não tem uma actividade profissional muito absorvente?
Nada disso oh zezinho nescio: trata-se apenas de aproveitar as novas oportunidades...
ResponderEliminarA substituição do Coelho pelo Costa é da legítima responsabilidade da estação emissora. Nada a apontar. A ida de Jorge Coelho para a Mota Engil, obviamente é lícita,é do foro individual mas, preconceito à parte, não é, de todo, um bom sinal público.
ResponderEliminarVá lá, vá lá Amigo castelo de areia...
ResponderEliminarVá lá? o quê? não entendi a tua expressão.
ResponderEliminarvá lá vá lá, "preconceito à parte, não é, de todo, um bom sinal público...". Citei.
ResponderEliminarVamos lá então tentar se mais transparentes:
“Na empresa já lá está Luís Parreirão, como presidente da Mota-Engil Concessão de Transportes e que já fora secretário de Estado, de Jorge Coelho, nas Obras Públicas, precisamente. O jornal, adianta mesmo que é a pessoa que melhor conhece o funcionamento dos concursos públicos em Portugal. Não se duvida.
Quanto ao perfil de Jorge Coelho, é de luxo. Há mais de 20 anos que é influente no PS. Entre 1988 e 1989, foi chefe de gabinete do secretário de Estado da Educação e Juventude no Governo de Macau e foi depois secretário de Estado adjunto.
Depois disso, entre 1997 e 1999, esteve no governo de Guterres, como ministro da Administração Interna e foi ministro da presidência a partir de 2000, ministro do Equipamento Social em 2001 e apesar de ter declarado uma retirada da política, manteve cargos na comissão política do partido, ao ponto de recentemente alguém ter dito que Jorge Coelho era verdadeiramente a figura forte do partido.
Jorge Coelho começou na Carris, como empregado colocado por Murteira Nabo e acabou na Mota-Engil, de António Mota, numa época de grande crise.
Mota, em tempos, numa entrevista, não fez segredo nenhum dos objectivos a prosseguir pela sua empresa: progredir, em estratégia de ampliação de carteira de obras e fusão de empresas, com objectivo declarada e tendencialmente monopolista. António Mota queixa-se da dispersão das empresas portuguesas e preferia ver um grupo mais forte e sólido, na sua área de negócios. De preferência, o seu grupo, claro.
Tem por isso, toda a lógica, a contratação de Jorge Coelho para a Mota-Engil. É a lógica das empresas que havia antes de 25 de Abril e que durante muitos anos, foram denunciadas pela Esquerda como dependentes do Estado, em regime de oligopólio e por isso com poucos empresários e empresas. Os celerados Tenreiro, Mello e Champallimaud, são os exemplos apontados, daqueles que se serviam do Estado para engordar as contas.
E agora? É o que se pode ver. Agora, com estas notícias acerca de contratações de antigos governantes, como Dias Loureiro e agora mesmo, Jorge Coelho, que devemos pensar deste regime que mantemos há trinta anos num poder democrático? Como é que devemos classificar as nossas empresas mais relevantes?”