António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 8 de março de 2008
6 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
E agora? Por acaso não lhe pagam o ordenado?
ResponderEliminarEntão vá mas é trabalhar.
Por vossa causa é que o ensino está como está com os alunops a saber cada vez menos mas com as notas cada vez mais altas.
O que vós fizesteis a isto.
Foram CEM mil, dr. Agostinho.
ResponderEliminarE agora? É mais do mesmo, a ministra é irredutível na sua estupidez anti-democrática.
As razões profundas da manifestação são evidentes. A progressiva pressão sobre as escolas e a desacreditação social dos professores teve a sua gota de água (quase inócua) com a questão da avaliação. Esta só é um problema devido às premissas que antes enunciei. Duvido, sinceramente, é que o sistema educativo português tenha remissão, apesar de ministros, dos docentes, dos alunos ou dos pais.
ResponderEliminarEsta manifestação é um natural sobressalto do desespero dos seus profissionais que vêm o seu papel social degradar-se, sem inversão previsível.
Caro Alexandre:
ResponderEliminarPara tentar evitar a guerra dos numeros, utlizei o cálculo da policia.
Pensava, assim, livrar-me dessa guerra...
Nem assim. Livra. è muito difícil ser prior numa freguesia destas!..
Como a Ministra é uma acérrima defensora da avaliação de desempenho deveria tirar as consequências dessa avaliação que ontem lhe foi feita pelos seus pares.
ResponderEliminarA propósito: o "pequeno grupo", "sempre os mesmos", que o primeiro-ministro “sabe bem quem eles são” , que andava a perseguir Sua Excelência de norte a sul do país, onde quer que ele fosse, cresceu e multiplicou-se.
E andam por ai palermóides a dizer que eram todos comunistóides. Tal é o medo do comunismo...ai as criancinhas e os velhos!!! Que ricos pequenos almoços! A Democracia está em perigo!!! Vão ficar sem as vossas terrinhas e sem os vossos haveres. Fujam que vem aí o comunismo. Ai o Papão. Ainda não entenderam que essa já não pega???
ResponderEliminarOs estúpidos não sabem distinguir entre Salazar e alguns socialistas diz A.S. Silva. Pois não! Tem razão, o "Botas" podia ser o que foi, mas não era intelectuamente ordinário e o sr. ministro é. Sobretudo porque fere a sua defesa da democracia com atentados à memória de lutadores antifascistas como Alvaro Cunhal. Cuide-se meu caro senhor. É caso para internamento. Tenta provocar. Mas o povo é sereno e continua a gritar-lhes "Fascistas". Eles não gostam, mas é o que de mais aproximado temos nos dias que correm! A conquista da liberdade não se fez para manietar a vontade meus amigos. É que muitos ainda não o esqueceram. Pelos vistos alguns pensavam que sim. E a vossa defesa da liberdade não é única e exclusiva. Existem outras, saibam-nas respeitar se quiserem, porque já vos perderam o respeito.