sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
A situação está “preta” na Costa de Lavos
O mar voltou a fazer das suas na Costa de Lavos. O registo fotográfico que aqui deixamos é, por demais, esclarecedor.
“O avanço do mar na praia da Costa de Lavos, está a destruir a protecção da marginal, tendo arrastado já parte do passadiço de madeira existente sobre as dunas.”
Conforme pode ler com mais pormenor, clicando aqui, “o problema da erosão costeira em São Pedro e Lavos, , é mais grave do que parece e não se resolve com engenharia civil pesada. Enquanto persistir o molhe norte, uma verdadeira aberração, as praias a sul não serão carregadas com areia. Logo, ficam depauperadas. Ali a norte da Gala e Lavos estão milhões de toneladas de areia, artificialmente retidas pela acção humana.”
6 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Pois é.
ResponderEliminarSe eleminar um MOLHE ( e não molho. Molho poder ser liquido de confecção culinária como pode ser um feixe, um atado. Molhe, é um paredão que entra pelo mar dentro, geralmente na embocadura de um rio ou na entrada de um porto.) não é engenharia pesada, eu vou ali e já venho.
O grande problema da falta de areia nas praias está relacionado com as barragens e o impedimento a grandes correntes de água, com o arrasto de grande quantidade de sedimentos. Estes vinham dar à foz e daí, naturalmente iam sendo transportados pelas correntes e depositados nas praias. Juntando à falta de areias, o crescente aumento do nível do mar, temos este resultado.
A situação, pode-se resolver temporáriamente, mas acabará sempre por ser precária. Não há volta a dar. Vai tudo abaixo e não tarda muito.
Efectivamente, é MOLHE. Está feita a emenda.
ResponderEliminarSem escamotear a gralha, temos a informar que esta parte do texto foi retirado daqui http://figueiranafoz.blogspot.com/2008/01/ersoo-em-so-pedro-e-lavos.html, conforme pode verificar se clicar no link que está no post.
Já agora, porque é que aS PESSOAS NÃO ASSINAM OS COMENTÁRIOS?
A repetição de um erro, como eco, não o torna menor.
ResponderEliminarDa maneira como a Língua Portuguesa anda a ser maltratada, com levar em vez de trazer e não falando no arrazoado que se fala lá para o sul, tem de haver uma atitude de limpeza do erro.
Pelos meios possíveis, este é um eles.
Faço-lhe a vontade, vou passar a assinar os meus comentários.
Bom dia!
"A brincar é que a gente se entende"!..
ResponderEliminarNão é?...
Faço mea culpa em relação ao MOLHO - é molhe, fui eu que escrevi mal no original. A pressa e a confiança excessiva nos correctores originam estes erros.
ResponderEliminarSó mais uma achega para este debate, e como complemento aquilo que já foi dito:
ResponderEliminarSoluções viáveis pressupõem vontade política
No entanto, esta tendência [erosão costeira] pode reverter-se, havendo vontade política e condições económicas. Algumas das soluções apontadas passam pela transferência artificial dos sedimentos do molhe norte para o sul ou pela destruição dos esporões substituindo-os pela re-alimentação artificial das praias. “Actualmente, são estas as soluções que se têm vindo a adoptar em outras partes do mundo. Nos EUA, por exemplo, há estados onde é totalmente proibido construir esporões. Os que já tinham sido construídos foram retirados, substituindo estas intervenções invasivas pela re-alimentação artificial e periódica das praias, e realmente verificou-se uma recuperação nítida das mesmas.
Estas medidas têm os seus encargos mas se avaliarmos os custos da construção de um esporão e a sua manutenção, acaba por ficar mais barato fazer a re-alimentação. Foi com esta opção que se recuperaram as praias da Costa Nova e da Barra na década de 70/80”.
Prof. Doutora Cristina Bernardes, Universidade de Aveiro