quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Alguém esperava outra coisa?

A aprovação do Tratado, “por via parlamentar”, em vez da utilização do referendo, “estava mais que escrita nos astros”.
“O referendo não tem qualquer importância. Houve quebra de compromisso? Talvez, mas não foi inédito e os compromissos anteriormente quebrados foram bem mais gravosos para toda a população e não se ouviu tanto ranger de dentes.”

Só espero que Socrates não tenha recuado na realização do referendo, por medo que o povo tivesse dito "não" ao chamado Tratado de Lisboa...
É que se fosse assim, a tranquilidade ganha com ratificação pela Assembleia da República - aí, a ratificação vai ser pacífica - vai ter um preço elevado para o futuro do País.
Ou será que já se admite que a Assembleia da República, o órgão mais representativo da democracia parlamentar, que é a base do regime escolhido pelos portugueses, não é representativa do povo?

ACTUALIZAÇÃO: O PS não quebrou promessa nenhuma. Tinha prometido referendar o
Tratado Constitucional e este é o Tratado Reformador.

2 comentários:

  1. Inxactamente senhor Agostinho. Cá eu, por exemplo, desafio qualquer um a fazer bem as contas. E não me venham que em Demmocracia representativa só contam os que botam. Isto porque se a representação permite a existência de abstenção, esta conta para quê? Para nada? São apenas cidadãos que se estão borrifando para a vida politíca, para a coisa pública? Parece-me bem que essa anedota da representatividade começa a deixar de pegar. Ora façam as contas - como dizia o outro - e reflictam, pensando em em termos de peso eleitoral, se os votos caídos nas urnas não valem mais que os da abstenção! Valem. Então isso significa que os abstencinistas se deixam represenatr por uma maioria quie não é maioritária em termos de expressão poppulacional? Ora pos avstenciomistas não são todos um bando de carneiros contra a democracia. Não, os abstencionistas, nâo se estão a vorrifar, o que eles pensam é que uma democracia que se baseia em menos de 50% de votos expressos nas urnas não vale para formar governos, maiorias ou o que quer que seja. E depois queixem-se,ou digam como o Pacheco, que afinal não mudou assim muita coisa. Quer dizer continuamos a ser governados muito mal...e a confiar, demasiado, nos que nos governam! E nas contas eleitorias, ´so poruqe nos dizem viver em Democracia. Ele há muito pior, mas se a democracia enbereda por estes caminhos bai parar ao mesmo sitío das outras formas de gobernar, Ou não? Pensam que não? Istão enganados! de forma redonda. Recordem-se da hinstória europeia antes de começar a II Guerra e pensem no que estou a querer referir, ok pás. Botei faladura escrita. Tenho dito, senhores deputados!

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  2. Caro Agostinho

    Deixe só deixar uma correcção.

    O tratado seria sempre ratificado pela AR. É a ela que compete ratificar.

    O referendo seria só para validar a autorização para os Deputados votarem como irão votar.

    Isto é um bocado redondo, não é?

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