O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
"Um estudo revela que somos o povo mais pessimista da Europa. Este desânimo é legítimo e sensato – oxalá tivesse efeitos tangíveis no nosso sistema político. Somos, há muito, o País pior governado da UE: o nosso poder de compra está 25% abaixo da média europeia e fomos superados por Malta, República Checa, Eslovénia e Chipre. Para já. Quem nos tem governado só pensa em alicerçar a obscena carga fiscal que nos aflige. Criaram expectativas e ilusões: agora, em nome do défice, resultado directo da sua inépcia, reduzem ao mínimo as prestações sociais e retiram serviços a quem ainda vive no Interior. Um Estado que sobe os impostos mas encurta os benefícios não pode ser chamado de ‘Social’ – vivemos num Estado Fiscal, num modelo feito só para suportar a ‘coisa pública’, custe o que custar. O ano que agora finda não foi diferente dos anteriores. Tal como já tinha sucedido com Guterres e Durão, Sócrates foi brilhante lá fora e medíocre cá dentro. O Estado continua a domesticar a economia usando as suas ‘criadas de servir’, as entidades reguladoras. A liberdade dos mercados, só possível para além do Estado, ainda é uma ilusão que esbarra com a nossa cultura. O poder político dita, regula, abona, estigmatiza e sujeita tudo e todos. E até faz milagres como o da insólita ascensão de Armando Vara ao Céu da alta finança: apesar de tudo, o Conde de Abranhos, com que Eça retratou a ruína política do séc. XIX, ainda conseguia ser uma figura mais simpática." Carlos de Abreu Amorim http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=271657&idselect=93&idCanal=93&p=200
Estás a ver Agostinho, como os unicos que trazem algum valor ao teu Blog, somos nós, os comentadores anónimos. Penso que não deves dar tanta importância ao factor Anonimato. Deves sim ser receptivo e atento aos comentários e atenção que te diáriamente aqui te oferecemos. Não só a ti, mas a toda a comunidade de visitantes, eu venho cá inumeras vezes ao dia, enriquecendo este espaço com um misto de carinho, consideração e discordância. Para concordar e dar palmadinhas nas costas, penso que não precisas de ninguém, sempre a manifestar-se. Opinião é opinião e dá-se. E porque hoje é o Dia Mundial da Paz, dou-te daqui um Abraço.
Andas com falta de ar nos bolsos porque queres. Tens de trabalhar mais. Já pensaste dar explicações? Aí até às dez da noite fazes uma nota preta. Mas não declares nem passes qualquer tipo de recibo. Tipo médico, ou advogado.
Neste blogue todos podem comentar... Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas. O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor. No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM. Obrigado pela sua colaboração.
"Um estudo revela que somos o povo mais pessimista da Europa. Este desânimo é legítimo e sensato – oxalá tivesse efeitos tangíveis no nosso sistema político.
ResponderEliminarSomos, há muito, o País pior governado da UE: o nosso poder de compra está 25% abaixo da média europeia e fomos superados por Malta, República Checa, Eslovénia e Chipre. Para já.
Quem nos tem governado só pensa em alicerçar a obscena carga fiscal que nos aflige. Criaram expectativas e ilusões: agora, em nome do défice, resultado directo da sua inépcia, reduzem ao mínimo as prestações sociais e retiram serviços a quem ainda vive no Interior.
Um Estado que sobe os impostos mas encurta os benefícios não pode ser chamado de ‘Social’ – vivemos num Estado Fiscal, num modelo feito só para suportar a ‘coisa pública’, custe o que custar.
O ano que agora finda não foi diferente dos anteriores. Tal como já tinha sucedido com Guterres e Durão, Sócrates foi brilhante lá fora e medíocre cá dentro.
O Estado continua a domesticar a economia usando as suas ‘criadas de servir’, as entidades reguladoras. A liberdade dos mercados, só possível para além do Estado, ainda é uma ilusão que esbarra com a nossa cultura. O poder político dita, regula, abona, estigmatiza e sujeita tudo e todos. E até faz milagres como o da insólita ascensão de Armando Vara ao Céu da alta finança: apesar de tudo, o Conde de Abranhos, com que Eça retratou a ruína política do séc. XIX, ainda conseguia ser uma figura mais simpática."
Carlos de Abreu Amorim
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=271657&idselect=93&idCanal=93&p=200
Estás a ver Agostinho, como os unicos que trazem algum valor ao teu Blog, somos nós, os comentadores anónimos.
ResponderEliminarPenso que não deves dar tanta importância ao factor Anonimato.
Deves sim ser receptivo e atento aos comentários e atenção que te diáriamente aqui te oferecemos.
Não só a ti, mas a toda a comunidade de visitantes, eu venho cá inumeras vezes ao dia, enriquecendo este espaço com um misto de carinho, consideração e discordância.
Para concordar e dar palmadinhas nas costas, penso que não precisas de ninguém, sempre a manifestar-se.
Opinião é opinião e dá-se.
E porque hoje é o Dia Mundial da Paz, dou-te daqui um Abraço.
Não apertes é muito... ando com uma certa falta de ar... Principalmente, nos bolsos.
ResponderEliminarAndas com falta de ar nos bolsos porque queres.
ResponderEliminarTens de trabalhar mais.
Já pensaste dar explicações? Aí até às dez da noite fazes uma nota preta.
Mas não declares nem passes qualquer tipo de recibo.
Tipo médico, ou advogado.