António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Este é o tempo da família....
ResponderEliminarSe por mais não for, que seja por isso, pois é disso que se trata, embora o consumismo pretenda fazê-lo esquecer.
Um dos únicos presépios de rua (corrijam-me se estiver enganado) da nossa fresguesia, feito pelos escuteiros do Agrupamento Marítimo de São Pedro. Pelo resultado final, muitas horas de trabalho devem ter sido gastas com a construção deste presépio, especialmente a cabana. Com pouco material aindas se fazem coisas dignas. Podíamos ter uma freguesia repleta de presépios feitos pela população, artistas, escolas e instituições, mas isso não acontece.
ResponderEliminarOs meus parabéns ao escuteiros marítimos e muito obrigado pelo vosso trabalho para a comunidade da Cova-Gala!