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Tenho orgulho nas minhas raízes familiares.
Sou filho de um “Homem que nunca foi menino”.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto.
Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
A propósito da exposição “Figueirenses na pesca do bacalhau”, promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo, tive oportunidade de confirmar isso mesmo.
O meu Pai, José Pereira Agostinho (nascido a 17 de Abril de 1927 e falecido em 6 de Junho de 1974), em 1942, apenas com 15 anos de idade, já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV.
No dia 9 de Dezembro de 1941, tinha o meu Pai 14 anos de idade, a Capitania do Porto da Figueira da Foz emitiu a Cédula marítima nº. 4930 em nome de José Pereira Agostinho.
Desde aí, até pouco antes de morrer – adoeceu a bordo do navio Praia de Cascais, em Abril de 1974, tendo sido hospitalizado nas Ilhas Canárias e repatriado por avião para Lisboa – foi toda uma vida de labuta, debaixo da canga de um regime desumano que, felizmente, terminou em Abril de 1974, e que no sector das pescas tinha como figura de proa essa personagem sinistra que dava pelo nome de comandante Henrique Tenreiro, presidente da Junta Central da Casa dos Pecadores e delegado do Governo junto dos Organismos das Pescas.
Tenho orgulho nas minhas raízes familiares.
Sou filho de um “Homem que nunca foi menino”.
Todos os meus antepassados, tanto do lado paterno como do lado materno, eram todos gente de trabalho, modesta, mas honrada, que nunca obteve um cêntimo que não fosse fruto do suor do seu rosto.
Ainda hoje, na minha família, assim continua a ser.
A propósito da exposição “Figueirenses na pesca do bacalhau”, promovida pelo Museu Marítimo de Ílhavo, tive oportunidade de confirmar isso mesmo.
O meu Pai, José Pereira Agostinho (nascido a 17 de Abril de 1927 e falecido em 6 de Junho de 1974), em 1942, apenas com 15 anos de idade, já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV.
No dia 9 de Dezembro de 1941, tinha o meu Pai 14 anos de idade, a Capitania do Porto da Figueira da Foz emitiu a Cédula marítima nº. 4930 em nome de José Pereira Agostinho.
Desde aí, até pouco antes de morrer – adoeceu a bordo do navio Praia de Cascais, em Abril de 1974, tendo sido hospitalizado nas Ilhas Canárias e repatriado por avião para Lisboa – foi toda uma vida de labuta, debaixo da canga de um regime desumano que, felizmente, terminou em Abril de 1974, e que no sector das pescas tinha como figura de proa essa personagem sinistra que dava pelo nome de comandante Henrique Tenreiro, presidente da Junta Central da Casa dos Pecadores e delegado do Governo junto dos Organismos das Pescas.
Com o devido respeito, digo-lhe que havia muita gente que começava a trabalhar aos dez, aos onze e alguns principalmente na pastorícia, antes dessas idades.
ResponderEliminarHoje é que se anda na escola até aos vinte para tirar a quarta classe, que nem de longe nem de perto tem a categoria da antiga.
Coisas do novo regime, deste estado novo, que não tem ninguém sinistro nem opressor. Nem ladrões tem.
Estamos todos muito bem, e cada dia melhora mais.
Ao menos ainda vamos continuando a escrever (alguns).
É certo que os tempos que vivemos não estão fáceis.
ResponderEliminarMas há 40, 50 anos era bem pior...
Se era...