António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A vida difícil das colectividades figueirenses ...
Segundo o Amicus Ficaria, estes números foram avançados pelo vereador António Tavares:
"a Câmara Municipal da Figueira da Foz tem em atraso pagamentos de apoios financeiros às colectividades e associações num montante que ronda os 400 mil euros. Desse valor, 81.950 euros reportam-se a 2005, 87.525 euros a 2006 e o restante de 2007.”
Sabendo, como sabemos, que o orçamento de estado para 2008 é apenas a continuidade do sufoco, no nosso concelho ainda vai valendo a caridade do estado a que isto chegou na nossa câmara, que continua a distribuir tostões virtuais porta a porta.
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