quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Os “bitaites”

Ter um blogue sem comentários, é assim como ficar fechado em casa...
Fechar a caixa de comentários, é como recusar o pulsar da vida. Viver em pleno é chato e dá trabalho, mas viver é exactamente isso.
Levar com os outros. Aturá-los.
Ver neste blogue, que tanto trabalho nos dá, que se estão a servir deste espaço para fins pessoais, por vezes chateia....
Que fazer? Irritarmo-nos? Mandá-los a todas as partes que nos ocorram?..


As pessoas gostam de mandar bitaites,.. E, convenhamos, toda a gente tem direito ao seu bitaitezinho diário, até os malucos; sobretudo esses.
Em verdade vos digo: não gosto de visitar um blogue com textos giros e querer deixar o meu bitaite e não o poder fazer.
Fico sem vontade de voltar. Que interesse tem um blogue que não se pode comentar? Para isso, compro um livro, leio-o, e anoto nas margens.Um blogue serve para dar e levar na corneta, para desenvolver largura nas costas.
Que fazer? Se e os comentários chateiam?... Apagamo-los?..
Depois havemos de levar porrada porque os apagámos.
A porrada está sempre certa, portanto.O futebol é uma paixão irracional. É assim e pronto.
(Apenas uma nota: o equilíbrio, na série em que os seniores do Cova-Gala partricipam, está a imperar. A diferença que separa o Cova-Gala do primeiro lugar é de, apenas, 4 pontos. Isto, no final da sétima jornada. Nada está perdido,portanto, para o Cova-Gala: tudo ainda se encontra em aberto.)

Embora a memória seja curta, é bom não esquecer a que ponto certa gente sem escrúpulos desceu, faz agora mais ou menos um ano, para correr do Cova-Gala, sem dar a cara como era sua obrigação, responsabilidade e dever, um bom treinador, mas, sobretudo, um Homem correcto que se chama Carlos Silva...
O Cova-Gala, é uma colectividade viva que mexe com as pessoas e as pessoas gostam de comentá-lo. Esta é a verdade.
Portanto, deixem bitaites, mas comentem com elevação.
Os bitaites da nossa responsabilidade são assinados por nós...Os blogues sem comentários irritam-me tanto que juro, mas juro mesmo, não comentar em nenhum.

6 comentários:

  1. O Mundo é muito relativo Caro Agostinho. E se os blogues foram feitos para serem comentados, o que eu não acredito, cada um deve construir o blogue que quer. A incidência do comentário pode ser importante. Sem dúvida. Estamos de acordo. Só não estamos quanto à obrigatoriedade de ter uma caixa de comentários. A analogia que faz com o livro está desfocada, são objectos diferentes. O meu blogue foi constuído em função da minha pessoa e não dos possíveis comentários. Prefiro perder leitores a deixar de escrever no meu blogue. Acredito que este espaço não serve para discutir seja o que for. É impossível. Já li comentários em que não entendia o que procuravam explicar ou afirmar. Os comentadores também podem ser classificados quanto ao grau e modo. Mas que me interessa saber que o Adosindo basófias ou o Melro Falante, ou o Grilo da Trafaria, pensa sobre um qualquer assunto sobre o qual resolvi escrever? A mim, nada. Se fosse ao vivo e a cores...uma discussão é interessante, o argumento torna-se verbo. Sendo assim e seguindo o seu pensamento um blogue deixa de ser blogue. Mas eu não quero contribuir para a insanidade do anonimato na blogoesfera. Poderia apagar? Claro! Mas só esse trabalho de ter que ler insanidades...Ja pensou? Passo assim chamar-lhe o meu diário virtual. E não me atrapalha nada o rácio de visitas diminuto. Interessa-me aprender a exprimir-me e não a ser comentado por qualquer um. Penso que cada blogue representa o que o seu autor sente e pensa em determinado momento. Que assuntos lhe interessam. Um dia lá voltarei aos comentários abertos. Mas não para já. Gosto de ser educado e de responder a quem coloca comentários interessantes assinados. Por vezes isso tornava-se difícil, não por serem muitos, mas por merecerem respostas estruturadas, que implicam tempo e disponibilidade. Que falta. Dai.

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  2. E não preciso de comentários nem de blogues para ficar com as costas rijas! Gosto de gente que assina nome, não nome ficticío, nome mesmo, de gente, daquele posto pelo pai e pela mãe. Um abraço deste:

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  3. Meu caro Carlos Freitas:

    1. Como deve facilmente calcular este texto “bitaites”, nada teve a ver com o blogue Prosas Vadias, de que aliás, com todo o gosto, sou leitor diárioi.
    2. Tem a ver precisamente com essa praga que se chama anonimato.
    3. Pode crer que os comentários dão imenso trabalho e disponibilidade...
    4. Ainda neste momento, acabei de recusar 5 comentários... Portanto, aquilo que vai aparecendo, é sujeito a escolha...
    5. O blogueiro não pode é fazer milagres...
    6. Este anonimato que temos faz parte de uma outra realidade mais geral que é, o País, as cidades, as aldeias, e o povo que temos.
    7. Isto é assim mesmo...

    Espero que tenha ficado esclarecido. Um abraço

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  4. Aliás, quando eu a terminar digo: "Os blogues sem comentários irritam-me tanto que juro, mas juro mesmo, não comentar em nenhum", é obvio que isto só poderia ser ironia...
    Carlos Freitas renovo o abraço

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  5. Ó Agostinho, também posso ser susceptível? Então aí vai: aquela das aldeias é comigo?

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Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.