quinta-feira, 8 de novembro de 2007

E porque não um poema?...

Não descobri terras
Não fundei cidades

Não tive cavalos nem pagens
Não fui amigo do rei
Não pelejei em África
Não fui pirata
Não conquistei o Peru
Não raptei freiras
Não fui à Índia
Não me cobri de glória
Não tive estátuas


O que de mim sei
Encalhou no tempo


Poema de António Dacosta, em "A Cal dos Muros"

1 comentário:

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