sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Só na Figueira é que isto podia acontecer!..


José Elísio ainda não entregou as chaves da sede da Concelhia do PSD!...
(
Os tipos não acreditam. Mas há que mostrar quem inventou o PSD na Figueira... Diria mesmo mais: há que mostrar a esses tipos quem inventou a política na Figueira (desde os gloriosos tempos de antes do 25 de Abril, passando pelo PS (da sede da Rua da República..., do PSN...)...
Como alguém um dia me disse: “os partidos são todos iguais”!...
Só não percebi é porque mudou ele tanto de partido
!..
Bom, se eu fosse esperto sabia que, ás vezes, não é apenas o militante que muda (de partido)... Às vezes é o próprio partido que muda...)
Façam justiça ao homem: "sou respeitador da legalidade, dos estatutos e dos regulamentos do partido. E quando for definitivamente decidido que eu devo entregar as chaves, entrego–as. Porque eu não sou usurpador dos bens do partido nem dos direitos dos companheiros"... garantia de José Elísio.

1 comentário:

  1. Serve?

    “Mas um velho d’aspeito venerando,
    Que ficava nas praias, entre a gente,
    Postos em nós os olhos, meneando
    Três vezes a cabeça, descontente,
    A voz pesada um pouco alevantando,
    Que nós no mar ouvimos claramente,
    C’um saber só de experiências feito,
    Tais palavras tirou do experto peito:

    95

    - “Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
    Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
    Ó fraudulento gosto, que se atiça
    C’uma aura popular, que honra se chama!
    Que castigo tamanho e que justiça
    Fazes no peito vão que muito te ama!
    Que mortes, que perigos, que tormentas,
    Que crueldades neles experimentas!

    96

    - “Dura inquietação d’alma e da vida,
    Fonte de desamparos e adultérios,
    Sagaz consumidora conhecida
    De fazendas, de reinos e de impérios:
    Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
    Sendo dina de infames vitupérios;
    Chamam-te Fama e Glória soberana,
    Nomes com quem se o povo néscio engana!

    97

    - “A que novos desastres determinas
    De levar estes reinos e esta gente?
    Que perigos, que mortes lhe destinas
    Debaixo dalgum nome preminente?
    Que promessas de reinos, e de minas
    D’ouro, que lhe farás tão facilmente?
    Que famas lhe prometerás? que histórias?
    Que triunfos, que palmas, que vitórias?

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