António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 23 de setembro de 2007
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
O problema dos economistas é não enxergarem a história. Uma coisa é certa a questão da participação de Aquilino no assassinato de D. Carlos, desse "episódio" ainda estamos à espera da confirmação documental, sem ela, os caros "realistas" apenas cometem perjúrio. O acto fundador da República cometeu-se com sangue? Claro. A Monarquia meus caros estará ela isenta de crimes de sangue? Estará ela isenta de fugas e abandono do país à sua sorte? Veja-se aquando das invasões francesas a lista dos que fugiram para o Brasil, a delapidação do património com que se fizeram acompanhar, e quem é que ficou no país, a saque? Os mesmos de sempre. Os mesmos de hoje, embora tenham outro nome. No panteão monárquico estariam que figuras? Caso para pensar...
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