António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Dia de tudo ou nada para futebol...
(Os hinos “servem para exaltar o ânimo e a coragem. Não são cantilenas, lengalengas, como aquelas palavras entarameladas que balbuciam os jogadores-milionários da nossa selecção de futebol. São brados e estados de alma, como o cantam, vibrantes e únicos, os nossos rapazes da selecção de râguebi, neste momento a disputar em França o mundial da modalidade.”)
Todo o texto de Rui Bebiano aqui, no A terceira Noite.
4 comentários:
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Grande Post Agostinho
ResponderEliminarQuem é o Grande Post Agostinho?
ResponderEliminarÉ algum jogador? É algum daqueles?
Confesso que até eu me arrepiei,com a forma expressiva e sentida,como os jogadores de rugby,mostraram amor ao nosso país,cantando o nosso hino de alma,coraçâo e em plenos pulmões.
ResponderEliminarAgora o scolari ir tão longe no seu patriotismo lusitano,com a expressividade certeira de um murro num sérvio ,sinceramente,tb não era preciso tanto para mostrar toda a paixão do brasuca, por este tão doce cantinho, que lhe tem dado tantas alegrias,sobretudo na carteira.Paga zé.................
António!! Achei simplesmente MARAVILHOSO! O modo como esses senhores cantaram a Portuguesa...é de enaltecer!! N foi um simples sussurro,como tantos outros fazem!
ResponderEliminarFoi um cantar de alma, um rasgar de pulmões, e cantar até que a voz lhes doa!!!
Aplausos pra eles...
...E sem grandes show off...