quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Aquilino Ribeiro no Panteão Nacional

"Algumas vozes – poucas – discordaram. É normal. Sucedeu o mesmo com Amália Rodrigues e Humberto Delgado, como deve ter sucedido com todos os outros inquilinos. Se ninguém discordasse era um forte sinal de que não mereceria estar lá. A unanimidade não engrandece, diminui."
"O próprio ditador Salazar admirava a obra literária de Aquilino Ribeiro. Nas famosas entrevistas concedidas à jornalista francesa Christine Garnier, não resistiu a dizer-lhe mais ou menos assim: “converse com Aquilino; ele dir-lhe-à muito mal de mim , mas é um grande escritor”
Têm muita razão os que dizem, como o seu filho, ser lamentável e indecoroso, que a obra literária de Aquilino não esteja a ser leccionada na disciplina de Português do ensino secundário. Estou seguro que os estudantes do 11º e do 12º iriam adorar ler o “Andam Faunos pelo Bosque” ou o “Malhadinhas."

1 comentário:

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